Joias para Michelle Bolsonaro: veja quem são os envolvidos no caso dos presentes milionários
O governo Jair Bolsonaro tentou trazer ao Brasil de forma irregular, em outubro de 2023, joias avaliadas em R$ 16,5 milhões.
A informação foi revelada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e confirmada pela TV Globo. As joias eram presentes do governo da Arábia Saudita para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
1 de 4 Governo Bolsonaro tentou trazer ilegalmente ao Brasil joias no valor de R$ 16,5 milhões para Michelle — Foto: Reprodução/JNGoverno Bolsonaro tentou trazer ilegalmente ao Brasil joias no valor de R$ 16,5 milhões para Michelle — Foto: Reprodução/JN
Os itens foram encontrados na mala de um assessor do Ministério de Minas e Energia e não foram declarados à Receita como item pessoal, o que obrigaria o pagamento de imposto, e acabaram apreendidos.
As joias poderiam ter entrado no Brasil sem pagar imposto, desde que fossem declaradas como presente para o Estado brasileiro, mas, neste caso, ficariam com a União, não com Michelle.
Além da ex-primeira-dama, o caso envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro, ministros e funcionários do então governo.
Veja abaixo quem são os envolvidos neste caso:
2 de 4 O ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em imagem de 2023 — Foto: Fabiane de Paula/Sistema Verdes MaresO ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em imagem de 2023 — Foto: Fabiane de Paula/Sistema Verdes Mares
Ministro de Minas e Energia, Albuquerque esteve na Arábia Saudita em 2023. Primeiro, disse que as joias eram um presente para Michelle e, depois, que eram para o Estado brasileiro.
Assessor de Bento Albuquerque que acompanhou o ministro na viagem à Arábia Saudita. As joias foram encontradas na mochila de Soeiro.
3 de 4 Julio Cesar Vieira Gomes — Foto: ReproduçãoJulio Cesar Vieira Gomes — Foto: Reprodução
Chefiava a Receita Federal quando o governo Bolsonaro tentou trazer as joias. Após o episódio, Gomes foi indicado para um cargo em Paris e, segundo o blog da Andréia Sadi, orientou como o então presidente Jair Bolsonaro deveria tentar reaver as joias.
4 de 4 Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro — Foto: Reprodução/Redes SociaisMauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, enviou um ofício à Receita informando que um sargento da Marinha iria ao Aeroporto de Guarulhos reaver as joias dadas para Michelle.
Ex-assessor do coronel Cid, foi o responsável por enviar o e-mail do então ajudante de ordens de Bolsonaro ao chefe da Receita Federal para que as joias fossem liberadas.
Sargento da Marinha, Silva foi ao Aeroporto de Guarulhos utilizando um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para tentar reaver as joias. Argumentou que as joias não poderiam ficar retidas porque haveria mudança de governo.
Servidor da Receita, foi quem informou a Jairo Moreira da Silva que não tinha nenhuma informação sobre a liberação das joias e disse a Jairo que não iria entregar nada.
Jairo insistiu, ligou para alguém a quem se referia como "coronel" e tentou colocá-lo na linha com o auditor, que não aceitou resolver nada por telefone.
Ex-assessor de Bento Albuquerque, Ramos entregou ao acervo da Presidência da República uma outra caixa com presentes da Arábia Saudita. Nesta caixa, havia por exemplo um relógio, uma caneta e abotoaduras – não são as mesmas joias trazidas para Michelle Bolsonaro.
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