Afeganistão é o país 'mais repressivo' para mulheres, diz missão da ONU
Mahtab, moradora de Cabul de 8 anos, que, como o resto de meninas e mulheres de seu país, foi impedida de ir à escola pelo Talibã. — Foto: Ebrahim Noroozi/AP
Há quase dois anos, quando o grupo fundamentalista Talibã conseguiu derrubar o governo e assumir o poder, a vida das mulheres no Afeganistão foi praticamente anulada.
Quem conseguiu, fugiu do país, mas quem ficou teve de enfrentar uma enchurrada de restrições que praticamente anulou a vida que tinham antes.
Nesta quarta-feira (8) - Dia Internacional da Mulher - um comunicado da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que 💥️o 💥️Afeganistão💥️ é o país que mais desrespeita os direitos das mulheres atualmente.
A ONU pediu nesta quarta ao regime o fim imediato das "restrições draconianas" impostas às mulheres no Afeganistão.
"O Afeganistão sob o governo Talibã continua sendo o país mais repressivo do mundo no que diz respeito aos direitos das mulheres", afirmou, em comunicado, a diretora da Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão, Roza Otunbayeva. "Tem sido angustiante testemunhar seus esforços metódicos, deliberados e sistemáticos para afastar as mulheres e meninas afegãs da esfera pública".
Segundo a agência de notícias AFP, um grupo de 20 mulheres fez um protesto nesta quarta em Cabul
"Chegou o momento de a ONU tomar ações decisivas e sérias sobre o destino do povo (afegão)", disse uma das manifestantes durante o protesto, segundo a AFP.
Na segunda-feira (6), as aulas nas universidades do país, que estavam em férias de inverno, foram retomadas sem a presença de mulheres, que foram banidas das salas de aula no ano passado.
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