Com 3 execuções em 5 dias, moradores do Pilar, em Caxias, temem sair de casa: 'Não pode nem colocar o pé no portão&#

Moradores do bairro Pilar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, reclamam do aumento da violência nos últimos meses. Toque de recolher, assaltos e invasões a residências são algumas das queixas.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investiga a morte de três pessoas na região. Mãe e filha foram encontradas mortas no último sábado (4) dentro de casa, na Rua Dom Cunha Cintra. Testemunhas dizem que Ivanira Ramos da Fonseca Cova, de 74 anos, e Raquel da Fonseca Cova, de 49, tinham marcas de facadas pelo corpo.

Outra morte investigada é a de Marcelo José Félix. Ele foi morto a tiros na casa que morava com a esposa e a filha, segundo os moradores. Os criminosos mandaram as mulheres saírem da casa e o executaram.

Na madrugada desta segunda-feira (6), uma câmera de segurança flagrou um grupo de homens fortemente armados com fuzis e pistolas avançando em uma rua do bairro. De acordo com a PM, o objetivo do bando é expandir o domínio territorial.

Moradores dizem que têm medo da insegurança.

"Tem morador que está sendo executado, a roubalheira aumentou muito. As pessoas não conseguem mais ir a igreja na paz ou, quando voltam do culto, estão sendo assaltadas. Essas coisas não aconteciam dessa forma como tá acontecendo hoje."

Eles fizeram um protesto pedindo mais policiamento na região.

"Medo. Sensação é de medo completamente. Tenho filhos que moram no bairro e saem cedo pra estudar e é monitoramento direto. Sai de casa, chegou no trabalho, chegou na escola, saiu da escola. Então, medo total que está tomando conta da população", disse um morador.

"Medo ao ponto de não poder sair pra não ter que chegar de noite e acontecer alguma coisa. Ou eles quererem invadir a casa pra fazer alguma coisa e matar. Criança também não fica na rua, é medo, só medo mesmo", lamenta Maikon Ferreira.

Um toque de recolher foi instalado na segunda-feira (6). De acordo com os moradores, o pedido era que ninguém ficasse na rua a partir de 21h, e que o comércio fosse fechado pouco antes desse horário.

"A gente vai pra praça e não sabe se vai tomar bala perdida, se vai ter alguém assaltando. A gente quer paz, direito de poder ir e vir", fala a comerciante Thais Aguiar.

Segundo a PM, o policiamento foi reforçado na noite de segunda (6) e intensificado na terça (7). As equipes estavam distribuídas em várias vias do bairro, como Ruas 4 e 5 de Julho, Rua Atlas e na comunidade do Cacareco.

A corporação realiza uma operação na comunidade do Cacareco nesta quarta (8).

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