Analistas projetam boi mais caro em setembro com base nas altas de agosto e oferta apertada

Boiada menos ofertada, mais ainda de curral, devolve a pressão para os frigoríficos

Anúncios de negociações firmes de bois de R$ 158,00 para cima, em São Paulo, tendo como base o animal mais comercial, comum, não faltam. Inclusive nesta sexta (23), em dia nos quais alguns indicadores do mercado ficaram estáveis sobre ontem.

A AgroAgility, por exemplo, afirma ágio de até R$ 6,00, do boi comum, passando pelo China e chegando ao Europa, em R$ 164,00. E acentua que da mínima de R$ 153,00 no início do mês, a alta é satisfatória, faltando uma semana para virar setembro.

Escalas curtas dos frigoríficos contra a oferta restrita de animais, onde produtores conseguem segurar volumes, também poderiam sustentar uma elevação maior para setembro, segundo as mesmas análises.

Mantido o dólar nesses patamares, com os frigoríficos acelerando vendas para aproveitar a alta, e o recrudescimento da guerra comercial dos americanos com a China, fica a expectativa de expansão mais sólida da @ para setembro, segundo analistas como Caio Junqueira, da AgroBrazil, em apartes em grupos de WhatsApp.

O indicador da Agrifatto, em R$ 157,05, manteve-se alinhado à quinta, mas segue em viés de alta, com Mato Grosso do Sul já na média de quase R$ 146,00 a @. É o estado com boi mais valorizado, depois de São Paulo.

A Scot também não trouxe novidades nos seus indicadores básicos de balcão, livres de Funrural, em R$ 154,50 e R$ 156,50.

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