Joaquim Levy acredita que blockchain pode ser aplicado na proteção de florestas
Joaquim Levy participou à distância em vídeo gravado e transmitido em conferência realizada ontem no Rio de Janeiro sobre blockchain, criptomoedas e finanças (Arquivo/Agência Brasil)
Em vídeo gravado e transmitido durante evento sobre o blockchain e finanças, realizado dia 26, no Rio de Janeiro, o ex-presidente do BNDES, Joaquim Levy, falou sobre seus atuais hobbies: o ambientalismo e o estudo sobre o blockchain.
Em seu vídeo, Levy falou da sua experiência com as aplicações de blockchains no Banco Mundial e destacou que acredita que a mesma tecnologia pode ser aplicada no Brasil tanto para gerenciamento da dívida pública e emissão de títulos quanto para proteção ambiental.
Joaquim Levy prevê o uso do blockchain para catalogar toda uma floresta, desde o manejo das árvores para corte até sua venda e entrega, constituindo todo um histórico da logística dessa operação.
“Com blockchain, você pode ter um registro imutável destas árvores e toda a etapa deste transporte para verificação e identificação”.
Ainda falando mais sobre o uso e ganhos para o governo em usar o blockchain como framework de trabalho e compliance, Levy destacou:
“A blockchain pode ajudar muito o governo a ter controle de seus gastos e ajudar a população a monitorar estes gastos, simplificando a auditoria e criando uma gestão integrada entre setor público e privado, onde tudo fica registrado na cadeia de blocos, registrando as compras e os beneficiários de cada ação. Ela pode inclusive ajudar o trabalho de fiscalização dos tribunais de contas”.
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