“Brasil não está queimando a floresta”, diz Ernesto Araújo nos EUA

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O ministro avaliou que as razões apontadas como origem da crise ambiental planetária “não estão corretas” (Imagem: José Cruz/Agência Brasil)

O ministro brasileiro das Relações Exteriores, 💥️Ernesto Araújo, contestou nesta quarta-feira (11), em Washington (💥️Estados Unidos), os conteúdos de relatórios de instituições preservacionistas que atribuem ao Brasil responsabilidade pela crise ambiental do planeta.

Em palestra na Fundação Heritage, que tem sede na capital norte-americana, o chanceler afirmou que o  Brasil “não está queimando a floresta” e que os incêndios “estão na média”. Segundo o ministro, a devastação que ocorre na Amazônia é responsável por apenas “2% das emissões de CO2 em todo o mundo”.

O ministro avaliou que as razões apontadas como origem da crise ambiental planetária “não estão corretas”. “Mesmo que assumamos que a emissão de CO2 controla diretamente a temperatura, o Brasil não é culpado”, disse. Ele acrescentou que, mesmo que as emissões de CO2 fossem diretamente responsáveis pelo aumento da destruição da natureza, “isso não significa que há uma crise de clima”. De acordo com o chanceler, na visão dos críticos, essa explicação “não importa”.

Segundo Ernesto Araújo, muitos dizem que a grande ameaça ao Brasil e a outros países é a “mudança climática”. Para ele, o grande desafio não é a mudança climática e sim a “ideologia”.

Na @Heritage Foundation, grande think tank conservador dos EUA, falei sobre a perda da dimensão simbólica do ser humano, que está na raiz da dominação ideológica contra a qual @jairbolsonaro e @realDonaldTrump se insurgem e que deturpa o debate ambiental: https://t.co/dQNh90y6xw pic.twitter.com/xSlTmaiHWf

— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) September 11, 2023

Durante a palestra, o ministro afirmou que o Brasil se encontra em uma posição no mundo “em que jamais esteve”. Isso decorre, segundo ele, do processo global que influenciou os brasileiros, que começaram a ir “espontaneamente às ruas”. O ministro afirmou que esse movimento ainda está “crescendo”, porque luta contra a corrupção e contra o sistema econômico e político que não entrega “serviços e oportunidades”.

O chanceler comparou a situação anterior à eleição de Jair Bolsonaro à do país de hoje. Ele afirmou que a economia brasileira era fechada e submissa ao globalismo então vigente.

Hoje, de acordo com o ministro, o Brasil está criando “o amálgama liberal-conservador”. “Liberal no sentido de liberalismo econômico. Nesse amálgama, temos a primeira chance jamais ocorrida antes de fazer funcionar uma economia realmente próspera dentro de uma sociedade saudável e confiante”, completou.

Em publicação no Twitter, o ministro destaca que, durante a palestra, falou sobre “a perda da dimensão simbólica do ser humano, que está na raiz da dominação ideológica contra a qual Jair Bolsonaro e Donald Trump se insurgem e que deturpa o debate ambiental”.

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