Brexit e protestos em Hong Kong abalam mercado de arte

Hong Kong Protesto

A turbulência geopolítica abalou o comércio global de arte, com flutuações cambiais e novas tarifas sobre a arte chinesa, forçando compradores e vendedores de outros continentes a recalibrar os custos (Imagem: SeongJoon Cho/Bloomberg)

O inverno está chegando para o mercado de arte.

As incertezas causadas pela prolongada tentativa do 💥️Reino Unido de se separar da 💥️União Europeia, os protestos em massa em 💥️Hong Kong e a guerra comercial 💥️EUA& China atingem colecionadores, enquanto as maiores casas preparam os principais leilões de fim do ano. Os desafios são ainda mais complicados pela ausência de obras de grandes coleções, como a da Rockefeller, que trouxe US$ 835,1 milhões para a Christie’s no ano passado.

“Não estou consignando nada para as vendas de Londres na Sotheby’s, Christie’s ou Phillips”, disse Gabriela Palmieri, consultora de arte de Nova York. “Meus clientes estão nervosos com o 💥️Brexit.”

A turbulência geopolítica abalou o comércio global de arte, com flutuações cambiais e novas tarifas sobre a arte chinesa, forçando compradores e vendedores de outros continentes a recalibrar os custos. Uma retração no “mercado de obras-primas” é a principal responsável por uma desaceleração no primeiro semestre deste ano.

Até meados de setembro, um total de 14 obras rendeu pelo menos US$ 30 milhões, abaixo de 23 dessas peças no mesmo período de 2018. As vendas agregadas para essas obras caíram 38%, para US$ 781,8 milhões, segundo uma análise dos dados da Artnet.

A escassez de ofertas de grandes coleções, que gerou mais de US$ 3 bilhões nos últimos três anos, também deve diminuir o número de obras de arte de primeira linha disponíveis nesta temporada, com o maior impacto nas vendas de novembro em Nova York, de acordo com revendedores e consultores que disseram que as casas de leilão estão disputando obras.

“O que é diferente nesta temporada é que os acervos que chegaram ao mercado não incluem obras de arte que variam de US$ 50 milhões a US$ 100 milhões cada”, disse Marc Porter, presidente para as Américas na Christie’s. “Os objetos mais caros são provenientes de vendedores discricionários com os quais ainda estamos negociando.”

A Sotheby’s, a Christie’s e a Phillips “terão que obter suas vendas lote a lote”, disse Hugo Nathan, consultor de Londres. “É um trabalho árduo e muito caro.”

Compradores exigentes vão querer aproveitar as flutuações cambiais.

“A libra está barata e pode haver algumas oportunidades”, disse Wendy Cromwell, consultora de arte em Nova York.

Os colecionadores também terão muitas opções no mercado intermediário, pois a falta de obras de arte mais caras não parece ocorrer entre as mais acessíveis. A Christie’s e a Sotheby’s disseram esperar resultados robustos nos leilões de arte contemporânea em Nova York na próxima semana.

Mas as expectativas estão em baixa para os principais leilões em Londres e Hong Kong, que acontecem na primeira semana de outubro.

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