Entre correções, nada pode deter recuperação e tendência de alta do Ibovespa
Analistas técnicos avaliam perspectivas para Ibovespa e dólar (Imagem: Bloomberg)
O mercado acionário no Brasil segue a tendência de recuperação, com tendência de alta bem consolidada e beirando o topo histórico.
A avaliação é de José Falcão C. Castro, da 💥️Inversa Publicações, em relatório de análise técnica e evidencia o otimismo em torno da performance do 💥️Ibovespa.
“Conforme comentado desde o início do mês, o Ibovespa, de forma gradual vai consolidando o movimento ascendente, o momento continua positivo, porém correções naturais podem acontecer antes de atingir novos recordes”, afirma Castro.
A resistência para o índice é a casa dos 106.650 pontos, com suporte em 102.780 pontos. Para o analista, tanto a tendência terciária (de curto prazo) quanto a primária (de longo prazo) são de alta.
Formação positiva
Em linha, a 💥️Bradesco Corretora destaca que o índice com formação positiva para o curto prazo, “amparada pelo suporte marcado aos 103.000 pontos”.
“Do lado superior, vindo acima de 106.600 pontos (máxima histórica), o índice ficaria livre para buscar um primeiro objetivo aos 108.000 e olhando mais adiante, até o final de outubro, já poderia estar próximo do teto de seu canal de alta mais longo, iniciado em julho de 2018 e que projeta na região dos 113.000 pontos”, afirmam os analistas técnicos.
Por outro lado, do lado inferior, caso o índice perca o suporte dos 103.000 pontos, “o Ibovespa poderia recuar até a linha dos 101.600 pontos, onde poderá lateralizar antes de voltar a reagir”.
Dólar em alta
Em relação ao 💥️dólar, Castro avalia as tendências primária e terciária com viés de alta. “Um Banco Central brasileiro com política monetária mais frouxa e um Fed mais conservador, que não dá garantias de novas quedas do juro americano, formam a combinação perfeita para desvalorização do real”, explica o analista.
“A redução do diferencial das taxas nos 💥️EUA e no 💥️Brasil afeta o carry-trade, e essa falta de atratividade não é positiva para o fluxo, sobretudo, no cenário de desaceleração global e, internamente, de PIB fraco”, completa Castro.
A resistência para a moeda é de R$ 4,195 (último topo), com suporte em R$ 4,031.
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