Crescimento, Selic e reorganização: BB Investimentos está otimista com Movida e JSL
Analistas elevam preço-alvo para as ações de Movida e JSL (Imagem: JSL)
“Permanecemos confiantes com o setor de transportes do Brasil, uma vez que acreditamos que deverá continuar a oferecer oportunidades de crescimento para as principais empresas deste segmento”.
A afirmação permeia relatório do 💥️BB Investimentos de atualização de estimativas sobre as ações da 💥️JSL (💥️JSLG3) e da 💥️Movida (💥️MOVI3), no qual o analista Renato Hallgreen manteve a recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para os papeis e elevou o preço-alvo, de R$ 14,5 para R$ 21 e de R$ 13 para R$ 20 & respectivamente.
Se as estimativas de Hallgreen se concretizarem, as ações poderão apresentar valorização de 22,4% e de 29,8% & nesta ordem & até o final de 2023.
Mudanças e juro menor
Na avaliação do banco, o crescimento do setor de transportes deverá ser sustentado pelas mudanças na mobilidade urbana, “elevando o aluguel de veículos leves”. Além disso, cresce a expectativa de que as empresas deverão terceirizar suas frotas para economizar custos, o que beneficia o grupo JSL.
O analista também destaca positivamente o lançamento pela Toyota do lançamento focado no aluguel de serviços nas capitais São Paulo, Belo Horizonte, Brasilia, Porto Alegre, Recife e Salvador, o que poderá gerar parcerias com empresas do setor, como Movida e JSL.
Em adição, o BB Investimentos ressalta que o setor de atuação das empresas é intensivo em capital, beneficiando-se de um ambiente macroeconômico de menor Selic pela necessidade do segmento de realizar financiamentos para renovar as frotas.
Reorganização e receitas
“Também é válido mencionar que o grupo JSL vem conduzindo uma reorganização em sua estrutura de negócios para simplificar e elevar o foco da administração em cada unidade de negócios”, afirma Hallgreen, ao destacar a exploração individual das quatro empresas do grupo: Movida; Vamos; JSL Logística e CS Brasil.
A previsibilidade do fluxo de caixa da JSL, para o banco, é gerada por contratos previamente acertados de aluguel. “Nos últimos doze meses, 71% da geração de caixa da JSL adveio do varejo e o restante da logística e de outros segmentos”, pondera a instituição financeira.
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