PF indicia ministro do Turismo em investigação sobre candidaturas-laranjas
Com a decisão da PF de indiciá-lo, o relatório com as conclusões da apuração será enviado ao Ministério Público que poderá denunciar o ministro (Imagem: TV Brasil)
A 💥️Polícia Federal indiciou o ministro do Turismo, 💥️Marcelo Álvaro Antônio, em uma investigação em que ele é alvo sobre o suposto uso de candidaturas-laranjas do 💥️PSL no Estado de 💥️Minas Gerais nas 💥️eleições passadas, de acordo com uma fonte que acompanha o caso, mas o ministro segue no cargo.
De acordo com o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, “o presidente aguardará o desenrolar do processo e o ministro permanece no cargo”.
Antônio presidiu o diretório mineiro do PSL & partido do presidente 💥️Jair Bolsonaro— e é suspeito de envolvimento na escolha de candidaturas de fachada com o objetivo de desviar recursos públicos do fundo eleitoral.
O ministro ainda não comentou a decisão, após ser procurado por meio da assessoria de imprensa do 💥️Ministério do Turismo.
Com a decisão da PF de indiciá-lo, o relatório com as conclusões da apuração será enviado ao Ministério Público que poderá denunciar o ministro, arquivar o caso por entender que não há elementos de envolvimento dele ou ainda pedir novas investigações.
Em nota, o Ministério do Turismo afirmou que Antônio ainda não foi notificado oficialmente da decisão, mas reafirma sua confiança na Justiça e reforça sua convicção de que a verdade prevalecerá e sua inocência será comprovada.
“Assim como vem declarando desde o início da investigação, que teve como base uma campanha difamatória e mentirosa, o ministro reitera que não cometeu qualquer irregularidade na campanha eleitoral de 2018”, disse a nota.
Ainda durante a transição, Bolsonaro & que se elegeu ancorado em forte discurso de combate à corrupção& chegou a dizer que afastaria qualquer ministro seu que fosse denunciado, se houvesse qualquer “robustez” na denúncia. No caso de Álvaro Antônio, no entanto, o presidente segue em compasso de espera. Chegou a dizer que tem de ter “acusação grave” para retirá-lo do cargo.
O ministro é presença constante no Planalto & na quinta-feira teve uma reunião com o presidente, segundo a agenda oficial de Bolsonaro& e tem sido elogiado pelo presidente por seu trabalho à frente da pasta.
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