Soja ganha no porto, com ajuda do câmbio, e produtor não pode perder “cavalho encilhado”, diz consultor
Soja disponível no mercado mundial praticamente só a dos Estados Unidos, que está em colheita (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)
O Brasil praticamente não tem mais soja, à espera da safra nova, e começa a ver preços melhores no mercado doméstico. E com câmbio favorável. Com isso, começam a se renovar alertas para os produtores trabalharem médias e não arriscarem tudo na frente.
Escalonar vendas, se equilibrando entre posições de curto, médio e longo prazos, especialmente para se aproveitar ou evitar a volatilidade cambial, diz o consultor Vlamir Brandallize. Atualmente, entre R$ 4,10 a R$ 4,13, o dólar é vantajoso.
Outro ponto é que os chineses terão que continuar comprando de 10 a 15 milhões de toneladas para fecharem o ano. E basicamente só soja americana, em plena colheita.
O produtor não deve perder o “cavalo encilhado”, na figura de linguagem de Vlamir Brandallize, que são os sinais de que os portos podem trabalhar a saca a R$ 92,00 nos próximos dias, na posição de novembro e dezembro, depois de já operado em R$ 90/91,00.
E para a safra nova, segundo o consultor, a casa dos R$ 89,00 pode ser superada para R$ 90,00, para entrega em junho/julho de 2023.
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