Desigualdade salarial por gênero diminui no Reino Unido

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Os dados mostram como os padrões do mercado de trabalho e os papéis sociais estão mudando na definição da renda (Imagem: Reuters/Hannah McKay)

A diferença salarial entre homens e mulheres no💥️ Reino Unido diminuiu para um nível recorde este ano, embora os homens continuem a ganhar mais do que as mulheres na grande maioria das ocupações.

As mulheres receberam, em média, 17,3% menos do que os homens em relação aos 17,8% no ano passado, segundo dados do Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês) divulgados na terça-feira. A diferença se explica, em parte, pelo fato de que mais mulheres trabalham meio período, onde os salários por hora são mais baixos. Para trabalhadores em período integral, a diferença foi de apenas 8,9%.

Os dados mostram como os padrões do mercado de trabalho e os papéis sociais estão mudando na definição da renda. Para pessoas com menos de 40 anos, a diferença salarial para funcionários em tempo integral está agora próxima de zero.

Mas, quando os trabalhadores de meio período são adicionados, a diferença salarial na faixa de 30 a 39 anos é de mais de 10%. Isso coincide com um aumento do número de mulheres que trabalham meio período a partir dessa idade e maiores responsabilidades no cuidado de terceiros, disse o ONS.

Em média, os homens ganham mais que as mulheres em cerca de oito em cada 10 ocupações, com base em funcionários de meio período e em período integral e em todos os nove grandes grupos.

Carpinteiros e marceneiros mostram a maior disparidade, com uma diferença de 44%, seguida por operadores de usinas de energia, com 41%. No outro extremo da escala, as arquivistas e curadoras ganham, em média, 36% mais do que trabalhadores do sexo masculino na mesma ocupação, enquanto assistentes pessoais e outras secretárias recebem 25% mais.

A diferença salarial entre homens e mulheres foi objeto de um exame minucioso no Reino Unido após a introdução de relatórios públicos anuais obrigatórios por empresas com pelo menos 250 funcionários, que destacaram a falta de mulheres nos cargos mais altos e provocaram críticas generalizadas.

Agora, o governo considera a possibilidade de tornar os relatórios de salários por etnia também um requisito legal.

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