Fracasso de leilão reduz repasses do governo federal para estados

ANP Cessão Onerosa Leilão Petróleo

Embora seja um valor pouco expressivo quando comparado ao montante global prometido pelo governo aos estados, o dinheiro da cessão onerosa era importante porque entraria no caixa de imediato (Imagem: Reuters/Pilar Olivares)

A frustração do leilão de 💥️petróleo do 💥️pré-sal acabou reduzindo o valor que o 💥️governo federal pretende transferir para as mãos de estados e municípios.

Se na véspera do certame onde foi vendido o petróleo excedente da cessão onerosa a equipe econômica anunciou que os governos regionais receberiam R$ 400 bilhões em recursos da União em 15 anos, no dia seguinte o volume acabou reduzido em R$ 12,2 bilhões.

O plano original era arrecadar o suficiente para transferir 💥️R$ 23,9 bilhões para governadores e prefeitos com o leilão. Mas, a desistência dos investidores privados reduziu também o total arrecadado e isso baixou o montante dos entes regionais para 💥️R$ 11,7 bilhões.

Embora seja um valor pouco expressivo quando comparado ao montante global prometido pelo governo aos estados, o dinheiro da cessão onerosa era importante porque entraria no caixa de imediato, num momento em que governadores lutam para fechar suas contas.

A maior parte dos R$ 400 bilhões prometidos, contudo, se refere à decisão do governo de repassar para governadores e prefeitos o que hoje arrecada com royalties e participações especiais.

A medida está no pacote encaminhado ao 💥️Congresso esta semana e que reúne uma série de medidas para ajudar União, estados e municípios a saírem do vermelho e terem maior controle sobre o orçamento.

Pacote

Foram entregues ao Legislativo três propostas de emenda constitucional: emergencial, do pacto federativo e dos fundos (que extingue quase 250 fundos públicos).

A primeira permite que tanto União, quanto estados e municípios possam, por dois anos, adotar medidas duras de contenção de gastos & como cortar jornada e salário de servidores& sempre que estiverem em dificuldades financeiras.

A PEC do pacto federativo prevê as mesmas medidas, mas por um período indeterminado e ainda determina que a União não poderá mais resgatar estados e municípios em crise a partir de 2026.

A ideia é que, como irão receber mais recursos, especialmente com petróleo, eles terão condições de equilibrar suas finanças sem ajuda federal.

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