Alpargatas: tudo certo até aqui, mas falta um forte corte de custos, diz Bradesco
Sem direito a descanso: para manter o bom-humor do mercado, Alpargatas precisa cortar gastos de modo agressivo, segundo a Bradesco Corretora (Divulgação/Facebook)
O desempenho da 💥️Alpargatas no 💥️terceiro trimestre foi bastante elogiado pela 💥️Bradesco Corretora. Entre os destaques, o relatório da instituição citou o Ebitda (que mede a geração de caixa da empresa) crescendo “significativamente” acima das receitas.
A corretora também gostou da diversificação desse crescimento, seja por meio dos canais de venda, seja pelo portfólio de produtos mais abrangente. A empresa também deve se beneficiar com as exportações, sendo vista como o provável vetor de expansão no curto prazo, pelo aumento dos negócios na 💥️América Latina, 💥️China e 💥️Índia.
Mas nem tudo é perfeito no desempenho da fabricante de 💥️calçados. De acordo com a Bradesco Corretora, a atual avaliação da empresa embute um pressuposto que precisa ser cumprido com mais clareza pela Alpargatas: um forte corte de despesas.
“Nossa única preocupação é o valuation das ações, atualmente negociadas com múltiplo P/L estimado para 2023 de aproximadamente 23x, que já assume reduções de custo relativamente agressivas e expansão de margem no Brasil, que não foram evidentes nos resultados do 3T19”, diz o relatório da Bradesco.
Traduzindo: para que o múltiplo P/L se mantenha conforme o previsto, o lucro precisa ser impulsionado por uma grande queda de custos e aumento de margens. Do contrário, o lucro será menor e o múltiplo subirá, tornando a ação “mais cara” na comparação com seus pares.
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