Sanofi avalia opções para unidade de saúde do consumidor
Avaliação faz parte da iniciativa do novo CEO Paul Hudson de modernizar a farmacêutica francesa (Imagem: Reprodução/Facebook Sanofi)
A Sanofi avalia opções para seus ativos na área de saúde do consumidor, avaliados em até US$ 30 bilhões, como parte da iniciativa do novo CEO Paul Hudson de modernizar a farmacêutica francesa, disseram pessoas a par do assunto.
Embora a gigante farmacêutica não tenha tomado uma decisão, a empresa está em contato com assessores financeiros para sondar a opinião de acionistas, segundo as pessoas, que não quiseram ser identificadas porque as deliberações são confidenciais. Hudson, que prometeu uma profunda análise sobre todas as operações da Sanofi, planeja comentar a estratégia em 10 de dezembro.
A reformulação da unidade responsável pelos comprimidos de alergia Allegra, antiácido Rolaids e laxante Dulcolax pode levar a uma separação da unidade ou fusão & uma abordagem que vários rivais já adotaram com suas unidades de saúde do consumidor. Tal medida poderia ajudar a Sanofi a se concentrar em áreas de rápido crescimento, como câncer e terapia genética.
A Sanofi também pode decidir ficar com a divisão, disseram as pessoas. Isso ajudaria a empresa a lidar com outro desafio em potencial & a pressão global sobre os preços dos medicamentos -, mantendo o fluxo de receita mais diversificado.
Estratégia da concorrência
Todas as divisões estão sendo analisadas no momento, segundo a empresa com sede em Paris. A unidade de saúde do consumidor gerou receita acima de US$ 5 bilhões no ano passado. A empresa compete com uma divisão no mesmo ramo da Bayer, que redobrou as apostas no segmento quando comprou a unidade de medicamentos de venda livre da Merck & Co. em 2014, ganhando marcas como Claritin.
Tanto a Novartis quanto a GlaxoSmithKline recentemente reforçaram o foco em medicamentos de ponta.
Separar a unidade de saúde do consumidor enviaria um sinal positivo sobre a capacidade da Sanofi de gerar uma nova safra de medicamentos controlados, disse Daniel Mahony, gestor de fundos de assistência médica da Polar Capital, em Londres.
“Isso mostraria confiança”, disse Mahony em entrevista por telefone. Um negócio de medicamento sem prescrição independente também pode ser atraente, disse, já que a Sanofi poderia concentrar os investimentos em outras áreas.
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