Negociação de carteiras de títulos dispara nos Estados Unidos; Wall Street opera US$ 88 bi
Bancos esperam que a estratégia ajude a ganhar uma fatia maior de uma torta cada vez menor em renda fixa (Imagem: Flickr)
Peter Chalif lembra de seus primeiros dias no 💥️Citigroup, quando negociar uma grande cesta de títulos de dívida envolvia horas de trabalho com caneta e papel. Agora, ele comanda uma equipe que consegue o mesmo feito em questão de segundos.
Chalif credita grande parte da mudança às negociações de carteiras apoiadas em 💥️tecnologia, o que tem trazido uma velocidade para o mercado de títulos que passa despercebida por traders de renda variável, já acostumados com operações rápidas.
💥️Bancos esperam que a estratégia ajude a ganhar uma fatia maior de uma torta cada vez menor em 💥️renda fixa, mesmo que isso afete as margens de lucro do setor.
As mesas de renda fixa de 💥️Wall Street executaram pelo menos US$ 88 bilhões nesse tipo de negociação este ano, segundo análise do 💥️Morgan Stanley.
O volume se compara a praticamente zero dois anos atrás. No Citigroup, o banco diz que operou negociações de portfólio que ultrapassam US$ 1 bilhão desde o lançamento da tecnologia este ano, e que negocia regularmente blocos de títulos na faixa de US$ 200 milhões a US$ 500 milhões.
As mesas de renda fixa de Wall Street executaram pelo menos US$ 88 bilhões nesse tipo de negociação este ano (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)
No início dos anos 2000, “o operador-chefe compilava manualmente o valor de cada título e somava tudo no final & era incrivelmente manual”, disse Chalif, que agora é cochefe de negociação beta, eletrônica e algorítmica da unidade de produtos de spread global do Citigroup.
“Os clientes agora adotam negociação de portfólio, negociação eletrônica e outras tecnologias, e estão começando a ficar empolgados com o que podem realizar.” Não são apenas os volumes que estão aumentando.
A receita do setor com a negociação de carteiras, que foi estreada pelo 💥️Goldman Sachs, deve chegar a US$ 400 milhões este ano, em comparação com US$ 150 milhões a US$ 200 milhões no ano passado, segundo Amrit Shahani, diretor de pesquisa da consultoria Coalition, com foco no setor bancário.
O aumento da negociação de carteiras “tem sido uma progressão natural para os mercados de títulos”, disse Jim DeMare, cochefe de trading de renda fixa no 💥️Bank of America.
A empresa disse que possui vários funcionários dedicados ao negócio, em comparação com apenas um há 18 meses. A unidade recebe pedidos para precificar até 11 negociações de carteiras de títulos corporativos nos 💥️EUA por dia.
A maioria tem um volume entre US$ 100 milhões e US$ 200 milhões, mas algumas chegam a vários bilhões de dólares, segundo o banco.
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