Semana terá IGP-M, contas externas, crédito, Ação de Graças e Black Friday

A expectativa também é se a Black Friday vai confirmar ou não o desaquecimento da economia americana e, ao mesmo tempo, a retomada da atividade no Brasil (Imagem: Wikimedia Commons)

💥️Por Arena do Pavini

A semana promete ser agitada, com muitos dados econômicos no fim de novembro, mas com menor volume nos mercados financeiros por conta do feriado do Dia de Ação de Graças nos 💥️Estados Unidos.

Todos os mercados estarão fechados na quinta e funcionarão até as 13 horas na sexta-feira, dia de ir às compras na 💥️Black Friday. Por isso, muitos investidores devem antecipar suas operações e reduzir posições até quarta-feira, para passar um feriado tranquilo e com menor risco de uma declaração desastrada de 💥️Donald Trump ou 💥️Xi Jinping azedar o humor dos mercados.

A expectativa também é se a Black Friday vai confirmar ou não o desaquecimento da economia americana e, ao mesmo tempo, a retomada da atividade no Brasil.

As lojas já começaram as promoções na semana passada e vão tentar capturar a maior parte dos recursos liberados do 💥️FGTS e da primeira parcela do 13º salário, que deve ser paga dia 30 de novembro, sábado.

As promoções copiadas dos Estados Unidos vão ganhando importância no Brasil e podem mostrar se a melhora do comércio e da confiança dos consumidores garantirá um fim de ano confortável para o comércio e um impulso para a economia no começo de 2023.

Vai depender dessa atividade e da inflação a decisão do 💥️Banco Central de continuar a cortar os juros além dos 4,5% já prometidos para dezembro.

Falando em inflação, ela estará no radar desta semana, quando sai o IGP-M de novembro, com os dados dos preços no atacado que vão mostrar se o dólar está pressionando os produtos nas fábricas a ponto de ameaçar o varejo e o IPCA, usado pelo BC nas metas de inflação.

Na Alemanha, será divulgado o indicador do clima de negócios e, nos EUA, a sondagem da Manufatura do Federal Reserve de Dallas (Imagem: Pixabay)

O IGP-M, que corrige diversos contratos, como os de aluguéis, sai na quinta-feira. Antes, porém, já na segunda, saem dados do setor externo de outubro, que podem explicar a alta do dólar neste mês. Saem também os dados de arrecadação federal.

Na 💥️Alemanha, será divulgado o indicador do clima de negócios e, nos EUA, a sondagem da Manufatura do Federal Reserve de Dallas.

Terça-feira, também na Alemanha, sai o indicador de confiança e, nos EUA, vários dados do setor imobiliário, como preços de casas, além dos dados de estoques, balança comercial e confiança do consumidor do Conference Board.

Quarta-feira, o BC divulga dados de crédito, que podem dar novas pistas sobre a atividade, além de mostrar se as taxas dos empréstimos estão caindo, acompanhando a Selic, que já está em 5% ao ano.

Nos EUA, sai um dado importante, o Produto Interno Bruto do terceiro trimestre e os dados da economia americana do Livro Bege do Fed, além da inflação do gasto pessoal, o PCE, usado pelo banco central americano nas metas informais de inflação.

Banco Central do Brasil

O BC divulga os dados do setor público consolidado, somando aos dados do Governo Central os de Estados, municípios e estatais (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

Quinta-feira sai o resultado primário do governo central, que reúne Tesouro, Banco Central e 💥️Previdência.

Nos EUA, é feriado de Ação de Graças, quando a maioria dos americanos viaja para se reunir com a família.

Sexta-feira, além das compras da Black Friday nos EUA e aqui, o IBGE divulga os dados de emprego na Pnad Contínua de outubro. E o BC divulga os dados do setor público consolidado, somando aos dados do Governo Central os de Estados, municípios e estatais. Na China, à noite, saem dados dos índices de gerentes de compras da manufatura e de serviços.

Nos mercados, o Índice Bovespa fechou aos 108.692 pontos na sexta-feira, acumulando alta de 2,00% na semana, 1,37% no mês, 23,67% no ano e 24,25% em 12 meses. Os estrangeiros retiraram R$ 5,063 bilhões do mercado em novembro, elevando o saldo negativo, sem contar as ofertas públicas, para R$ 35,468 bilhões no ano.

O dólar comercial fechou cotada a R$ 4,1920, acumulando pequena queda, 0,02% na semana, mas ainda em alta de 4,49% no mês, 8,18% no ano e 10,08% em 12 meses.

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