Dólar amplia alta, acima dos R$ 4,26, com mercado de olho em atuação do BC
Banco Central deve intervir ante a desvalorização da moeda brasileira ante o dólar (Imagem: Reuters/Adriano Machado)
O 💥️dólar ampliava a alta contra o 💥️real nesta quarta-feira, ficando acima dos 4,26 reais, depois de atingir recordes históricos na sessão anterior, com os investidores atentos à atuação do 💥️Banco Central diante da disparada recente da moeda norte-americana.
Às 12:28, o dólar avançava 0,87%, a 4,2686 reais na venda. Na 💥️B3 💥️( Em evento promovido pelo jornal Correio Braziliense, Campos Neto reforçou que o câmbio é flutuante e o BC age apenas em caso de problemas de liquidez ou para atenuar movimentos que estão fora do padrão normal. “A decisão do BC de ampliar a oferta de dólares é para aparar os excessos, já que o fluxo de saída de final de ano (juros, dividendos de grandes empresas) é mais acentuado”, explica o chefe de renda variável da Vero Investimentos, Fábio Galdino, sobre a decisão da autarquia. Nesta manhã, o Ibovespa caía 0,18%, depois de na véspera recuar 1,26%, afetado pela valorização do dólar e descolando de 💥️Wall Street. Para Ricardo Gomes da Silva Filho, analista de câmbio da Correparti Corretora, há expectativa de atuação extraordinária do Banco Central neste pregão, em dia que deverá continuar marcado por volatilidade. “Provavelmente, o mercado testará os níveis recordes que foram batidos ontem, perto dos 4,26 reais. Acredita-se que o Banco Central atuará novamente, e, a partir do momento em que atuar, a tendência do dólar é arrefecer”, disse. O Banco Central vendeu nesta quarta-feira 3 mil contratos de swap cambial reverso e até 150 milhões de dólares em moeda à vista, de oferta de até 15.700 e 785 milhões, respectivamente. Adicionalmente, a autarquia vendeu 12.700 contratos de swap cambial tradicional em rolagem do vencimento janeiro 2023. No cenário externo, foram divulgados nesta quarta-feira dados sobre o Produto Interno Bruto dos Estados Unidos, que cresceu a uma taxa anualizada de 2,1% no terceiro trimestre. Cristiane Quartaroli, economista do banco Ourinvest, explicou que a leitura foi melhor do que a expectativa, sinalizando recuperação da economia norte-americana. Tal cenário corrobora a força do dólar no mundo e que, contra o real, é endossada por fatores locais. Moedas emergentes pares do real, como o peso mexicano e a lira turca, operavam em baixa contra o dólar, numa sessão de forma geral positiva para a moeda norte-americana no mundo. O índice do dólar contra uma cesta de moedas tinha alta de 0,17%.O que você está lendo é [Dólar amplia alta, acima dos R$ 4,26, com mercado de olho em atuação do BC].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
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