Dólar cai para R$ 4,06 com acordo entre China e EUA
O dólar à vista fechou em baixa de 1,15%, a 4,0613 reais na venda (Imagem: Reuters/Ricardo Moraes
O 💥️dólar fechou em forte queda de mais de 1% nesta segunda-feira (16) e o real liderou as altas entre as principais moedas nesta sessão, num dia de firme apetite por risco em todo o mundo na esteira do 💥️acordo comercial 💥️EUA& 💥️China e de dados econômicos melhores no país asiático.
O dólar à vista fechou em baixa de 1,15%, a 4,0613 reais na venda, no menor patamar para um encerramento desde 5 de novembro (3,9932 reais na venda).
A desvalorização percentual é a mais intensa desde 22 de outubro (-1,33%).
Na B3, o contrato de dólar mais negociado recuava 1,16%, a 4,0625 reais.
Guerra Comercial
Depois de mais de um ano de tensões, os Estados Unidos e a 💥️China amenizaram sua guerra comercial na sexta-feira, anunciando a “fase um” de um acordo que reduz algumas tarifas dos EUA em troca do aumento das compras chinesas de produtos agrícolas norte-americanos.
O principal negociador comercial dos 💥️Estados Unidos, Robert Lightzer, elogiou a “fase um” do acordo comercial com a China, que deve quase dobrar as exportações norte-americanas para a China nos próximos dois anos, enquanto💥️ o país asiático continua cauteloso antes da assinatura do pacto.
Robert Lightzer elogiou a “fase um” do acordo comercial (Imagem: Reuters/Al Drago)
No dia do anúncio do acordo, na sexta-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,38%, a 4,1086 reais na venda, com os mercados inicialmente avaliando o pacto como pior do que o precificado.
Entretanto, segundo Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria, apesar da frustração inicial, “a direção do dólar realmente era para baixo, com a melhora do ambiente externo. Há uma percepção mais favorável do cenário, levando à diminuição da aversão a risco”.
Frente a outras moedas arriscadas, a divisa norte-americana apresentava cedia contra rand-sul africano, peso mexicano, won sul-coreano e 💥️iuan chinês offshore.
Daqui para frente, os mercados devem ficar atentos a mais detalhes sobre o acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo. Uma data para as autoridades norte-americanas e chinesas assinarem formalmente o acordo será determinada, disse Lighthizer.
Câmbio na Argentina
Mais cedo, o 💥️peso argentino negociado no mercado paralelo caiu quase 8% em relação ao 💥️dólar norte-americano, depois de um funcionário de alto escalão sinalizar o retorno da chamada taxa de turismo sobre gastos em dólares, uma medida para ajudar a sustentar o peso local, além de auxiliar a encher os cofres do Estado deficitário.
O peso recuou 7,93%, para 72,50 por dólar no mercado informal (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)
O peso recuou 7,93%, para 72,50 por dólar, no 💥️mercado informal, disseram operadores, afastando-se, aproximadamente, em 20% da cotação à vista oficial, que foi mantida estável pelos rígidos controles de capital impostos em setembro.
A medida, juntamente aos impostos mais altos sobre as exportações de produtos agrícolas impostos no fim de semana, ressalta as mudanças políticas sob a nova administração do peronista de centro-esquerda 💥️Alberto Fernández, que assumiu o cargo presidencial na semana passada após derrotar o conservador 💥️Mauricio Macri.
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