Invasor roubou 1,1 bilhões de tokens VET
Sunny Lu, CEO da VeChain Foundation, lamentou o que aconteceu no Twitter, mas prometeu se dedicar a monitorar o plano de melhorias para controle interno e agradeceu o apoio das corretoras que negociam o token VET (Imagem: Twitter/VeChain Foundation)
💥️VeChain Foundation anunciou que, na última sexta-feira, 13, um invasor teve acesso à carteira da empresa e levou ~1,1 bilhões de 💥️tokens VET (~1,3% do fornecimento líquido de VET).
Após uma investigação interna, VeChain atribuiu o hack “à negligência do membro da equipe”, mencionando um processo impróprio de criação de carteira que expôs a chave privada da empresa.
O projeto identificou os fundos roubados e notificou que as corretoras avisassem sobre qualquer transferência ligada ao endereço do invasor.
Esses acontecimentos sempre demonstram uma ironia do cripto hoje: transferências são apermissionadas até você querer fazer um resgate.
O fato é que qualquer empresa, não importando quão certas elas pareçam ser, poder ditar quais moedas ou quais contas são aceitas é antiético aos ideais criptoanarquistas originais.
Corretoras fornecem negociações on/off-ramps fáceis de se usar, mas ainda mantêm um enorme poder nesse universo cripto.
VeChain Foundation não foi a única a sofrer ataques. Em outubro, a 💥️Algo Capital perdeu US$ 3 milhões após invasores tomarem controle de uma carteira quente de um celular controlada por seu CTO.
Outra notícia recente e parecida é o relato de uma falha de segurança na 💥️Kraken pela carteira hardware KeepKey que poderia permitir que um hacker extraísse as frases de segurança de um usuário facilmente (algo que a 💥️ShapeShift, criadora da KeepKey, negou em seguida).
A moral é que práticas de armazenamento cripto ainda são mal entendidas e fáceis de se subestimar, mas ainda precisam ser consideradas algo de alta prioridade.
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