Tradings de commodities têm aval para criar joint venture que deve usar blockchain

 O Cade apontou que a integração vertical entre a joint venture e as empresas não deve causar impactos negativos à concorrência (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

As gigantes de commodities 💥️ADM, 💥️Bunge, 💥️Cargill, 💥️Cofco, 💥️Glencore e 💥️Louis Dreyfus tiveram aprovação sem restrições do órgão brasileiro de defesa da concorrência para criação de joint venture que visa desenvolver e operar uma plataforma de digitalização de processos que deve usar tecnologia 💥️blockchain.

Segundo parecer do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (💥️Cade), as empresas informaram que querem usar tecnologias emergentes, incluindo também inteligência artificial, para aumentar a eficiência nos processos de execução pós-negociação em operações de commodities agrícolas comercializadas internacionalmente via portos marítimos.

A transação foi notificada também a reguladores na 💥️Ucrânia, 💥️Coreia do Sul e Polônia.

“A longo prazo, a plataforma trará maior segurança, confiabilidade, eficiência e transparência aos processos de execução ao digitalizar processos físicos relacionados a contratos, faturas, pagamentos”, disseram as empresas ao órgão do governo.

O grupo de empresas ainda avaliará a possibilidade de abrir a plataforma para novos investidores no futuro.

Está previsto, no entanto, que a plataforma será administrada por um terceiro independente, que será a única entidade que terá acesso à base de dados. Além disso, todos dados serão criptografados, e nem essa terceira parte terá acesso à senha da criptografia e aos participantes das transações.

Em sua análise, o Cade apontou que a integração vertical entre a joint venture e as empresas não deve causar impactos negativos à concorrência, uma vez que poderá aumentar a oferta de serviços de tecnologia da informação, que hoje não são utilizadas por comercializadoras de commodities.

“A presente operação não levanta maiores preocupações em termos concorrenciais”, afirmou.

As norte-americanas ADM, Bunge e Cargill fazem parte, junto com a francesa Louis Dreyfus, do chamado “ABCD” das grandes tradings de commodites, enquanto a Glencore tem sede na Suíça e a Cofco é uma estatal chinesa.

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