Commodities nesta semana: fase 1 do acordo EUA-China ajudará o petróleo e o ouro?

Donald Trump

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o negociador-chefe da China, Liu He, devem firmar um pacto de 86 páginas no dia 15 de janeiro (Imagem: REUTERS/Tom Brenner)

De acordo com algumas reportagens, a Casa Branca enviou convites para 200 pessoas, preparando o palco para a conclusão da primeira fase do acordo comercial com a 💥️China. Mas, restando apenas cerca de 72 horas para a assinatura, as expectativas dos mercados de ✅commodities estão bastante baixas em relação ao que o acordo pode proporcionar ao 

Mas os investidores não têm qualquer ideia dos prazos envolvidos. Seriam US$ 200 bilhões em quatro anos ou mais, considerando que Trump exigia US$ 50 bilhões em aquisições de produtos agrícolas por ano da China?

Até que se saibam os detalhes, o melhor para os investidores de ✅commodities é manter as expectativas baixas em relação ao acordo, mesmo que os mercados acionários continuem em clima de festa.

As ações abriram em alta na Ásia nesta segunda-feira, preparando o terreno para a alta das ações europeias e a continuidade do rali em Wall Street, que atingiu máximas recordes novamente na sexta-feira, antes de se consolidarem.

Os preços das ✅commodities, no entanto, praticamente não se mexeram até o momento em que escrevo. O 

Brent Semanal

WTI Semanal

WTI na semana passada, a intrincada questão será: quais armas o mercado ainda tem para voltar a subir? A resposta, evidentemente, são os cortes de produção da Opep. E talvez a assinatura da primeira fase do acordo comercial EUA-China exerça algum efeito, ainda que breve, nesta semana.

Quanto aos cortes da Opep, mesmo que sejam aprofundados no primeiro trimestre, a visível indisposição da Rússia em continuar com a manipulação do mercado planejada pela Arábia Saudita e outros aliados da Organização dos Países Exportadores de 

Segundo o colunista Barani Krishnan, a disparada no estoque nas últimas duas semanas gerou um acúmulo de combustíveis que não era visto havia um ano (Imagem: REUTERS/Christian Hartmann)

Se a Rússia perder a vontade de permanecer na Opep+ e de contribuir com os cortes de produção da aliança além do primeiro trimestre, a situação pode ficar ainda mais instável. Moscou não demonstrou qualquer intenção concreta de deixar a parceria.

No entanto, está ficando cada vez mais preocupada com a perda de participação de mercado que a Opep+ está provocando às exportações petrolíferas do país, principalmente em vista das máximas recordes de remessas de 

Ouro Semanal

O ouro geralmente segue na direção contrária das ações, mas, desde o ano passado, essa correção inversa parece ter mudado, na medida em que os investidores buscam um seguro contra a possibilidade de uma reversão repentina em Wall Street após a série de máximas históricas nas ações. George Gero, analista de metais preciosos na RBC Wealth Management, de Nova York, afirmou:

“O ouro continua em tendência de alta, em conjunto com as melhores ações e o dólar.”

Índice do Dólar (DXY), outra correlação inversa ao ouro, atingiu a máxima de uma semana a 97,303 na sexta-feira, antes de fechar estável a 97,08.

O ouro spot fechou o ano passado com uma alta de 18%, enquanto os futuros do ouro se valorizaram 16%. Ambos já subiram quase 3% desde o início de 2023.

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