Frigoríficos caem com coronavírus, apesar de expectativa de alta nas exportações

Mais uma vez a preocupação dos investidores é da forma com que o coronavírus pode afetar os negócios das empresas do setor (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Na parte da manhã desta quinta-feira no mercado local de ações, os papéis dos principais frigoríficos operam com importante desvalorização.

Mais uma vez a preocupação dos investidores é da forma com que o coronavírus pode afetar os negócios das empresas do setor. Além disso, a JBS avalia a possibilidade de reajustar preços da marca Seara no Brasil, devido à alta do preço do 

💥️Exportações

Apesar do susto inicial, os maiores frigoríficos do Brasil, JBS e BRF, avaliam que a disseminação de um coronavírus na China pode ajudar a impulsionar a demanda chinesa por seus produtos, ao levantar preocupações quanto à segurança alimentar no país.

Um executivo, no entanto, disse à Reuters que as vendas podem ser prejudicadas por demandas agressivas de compradores chineses por descontos.

O presidente da BRF, Lorival Luz, afirmou que a epidemia pode aumentar vendas de produtos de carne congelados e processados na China “por motivos de segurança alimentar”.

“Lembre-se que o vírus supostamente teve início em um mercado na China onde eram vendidos animais vivos”, disse Luz, nos bastidores de um evento em São Paulo na quarta-feira .

“Todos produtos de carne congelada e processada da BRF passam por checagens de segurança no Brasil antes de serem exportados globalmente.”

A Mirae Asset espera que a China anuncie novos contratos de importação de carnes, devido a expectativa de maior controle sanitário no país, como ocorreu recentemente com o anuncio da JBS. Com esse cenário, alta dos grãos, gripe suína e coronavírus, os preços das carnes devem voltar a subir no mercado externo e local.

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