Moro autoriza uso da Força Nacional em ações de apoio ao desmatamento ilegal no Pará
As ações, conforme a portaria, vão ocorrer nos locais de alertas de desmatamento identificados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)
O ministro da Justiça e Segurança Pública, 💥️Sergio Moro, autorizou o uso até o final deste ano de policiais da Força Nacional de Segurança Pública nas ações de apoio realizadas por servidores do 💥️Ibama de combate ao desmatamento ilegal da floresta Amazônica no Estado do Pará, de acordo com portaria publicada nesta segunda-feira.
As ações, conforme a portaria, vão ocorrer nos locais de alertas de desmatamento identificados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em “atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”.
A operação terá o apoio logístico do Ibama, que deverá dispor da infraestrutura necessária à Força Nacional. A ação poderá ser prorrogada, caso o instituto faça a solicitação.
No ano passado, o Pará foi um dos Estados mais castigados com as queimadas ilegais no país. O Ministério Público Federal chegou a abrir uma investigação para apurar se houve uma diminuição de fiscalização ambiental na região, por supostamente a Polícia Militar do Estado não ter dado apoio às equipes de fiscalização.
Procuradores da República em Santarém, Itaituba, Altamira e Belém, cidades do Estado, apuram a relação entre a redução da fiscalização ambiental e o crescimento, registrado em dados oficiais do Inpe, de 50% no desmatamento e de 70% nas queimadas. Autoridades estaduais negaram ter reduzido o efetivo policial nessas ações.
Outra ocorrência sob apuração do MPF foi uma notícia, veiculada em um jornal local, de que houve uma convocação de fazendeiros para promover o “Dia do Fogo”, que teria por objetivo promover queimadas ilegais na floresta.
Em julho passado, o presidente 💥️Jair Bolsonaro chegou a questionar a precisão dos dados do Inpe, fazendo críticas públicas a informações que prejudicariam a imagem do Brasil no exterior. Esse episódio culminou na queda do então diretor do instituto, Ricardo Galvão.
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