Bolsa renderá, no mínimo, 4% menos do que poderia até abril, devido ao coronavírus
Pessimismo: contratos futuros mostram que Ibovespa não sairá do lugar até abril (Imagem: B3/Youtube)
A forte queda da 💥️B3, nesta volta do Carnaval, já era esperada, devido à expansão da epidemia de 💥️coronavírus pela Europa e à 💥️confirmação do primeiro caso no Brasil. Mas, agora, os investidores querem mesmo saber é onde o 💥️Ibovespa vai parar.
Uma dica é observar os contratos de Ibovespa Futuro, um tipo de derivativo usado pelo mercado para tentar antecipar possíveis altas (e lucrar com elas) e baixas (para se proteger). E, se os números mostram alguma coisa, é que os investidores estão pessimistas.
Por volta das 14h15, o futuro do Ibovespa com vencimento em abril recuava 5,35% e era negociado a 107.752 pontos. Na prática, isso significa que quem entende do assunto aposta que a Bolsa chegará em abril, na melhor das hipóteses, no mesmo patamar desta quarta-feira (26).
Isto porque, no mesmo instante, o Ibovespa caía 5,12%, mas sua pontuação estava um pouco acima do contrato futuro: 107.864 pontos.
Outro dado ilustra como o coronavírus derreteu a alta esperada para as próximas semanas. Na sexta-feira, os contratos futuros de Ibovespa, com vencimento para abril, fecharam cotados em 113.840 pontos – pouco acima dos 113.681 pontos com que o índice à vista fechou no mesmo dia.
Às 13h desta quarta, quando o pregão começou, contudo, os contratos já abriram em 108.832 pontos – uma queda de 4,4%. Isso significa que, para o mercado, o coronavírus cortou o potencial de valorização nas próximas semanas, e a Bolsa corre o risco de andar praticamente de lado, até que a epidemia acabe.
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