As 5 principais notícias do mercado internacional desta quinta-feira
As ações globais reagiram negativamente às notícias sobre o coronavírus e os mercados dos EUA devem abrir novamente sob cautela, com rendimentos de títulos testando mínimas recordes (Imagem: Nasdaq)
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças confirmou o primeiro caso de coronavírus em solo dos 💥️EUA, sem ligações à 💥️China, enquanto o vírus continua a se espalhar pela 💥️Ásia e 💥️Europa.
As ações globais reagiram negativamente às notícias e os mercados dos EUA devem abrir novamente sob cautela, com rendimentos de títulos testando mínimas recordes & principalmente devido ao aviso da Microsoft na quarta-feira de que perderá sua meta de vendas trimestral.
Os últimos números da cervejaria Budweiser AB Inbev também mostraram que a empresa foi atingida com força pela menor socialização na China devido à restrição de movimentação de pessoas para conter a propagação do 💥️coronavírus.
Aqui está o que você precisa saber nos mercados financeiros na quinta-feira, 27 de fevereiro.
💥️1. O grande passo do coronavírus nos EUA
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA confirmou o primeiro caso de coronavírus em solo americano sem vínculos com a China, levantando temores de que a “disseminação da comunidade” à qual o CDC alertou no início da semana logo se tornará realidade.
Na noite de quarta-feira, o presidente 💥️Donald Trump havia encarregado o vice-presidente Mike Pence de coordenar a resposta dos EUA ao surto. Trump disse que o risco para o povo americano “permanece muito baixo”.
Além disso, o 💥️Japão ordenou que suas escolas fossem fechadas a partir de 2 de março para impedir a propagação do surto, enquanto a 💥️Arábia Saudita disse que se recusaria a aceitar peregrinos que viajam para locais religiosos como Meca e Medina.
O número de casos confirmados na 💥️Coreia do Sul continuou a aumentar acentuadamente, enquanto uma mulher no Japão testou positivo para o vírus pela segunda vez, provando que a re-infecção é possível. Na China, um importante virologista que previu que o surto seria contido em meados de fevereiro adiou a previsão de contenção para abril.
💥️2. Ações globais recuam novamente
As ações globais e o rendimento dos títulos caíram, com exceção da China, em meio a sinais crescentes de que o surto viral está diminuindo por lá. A China anunciou menos casos novos de Covid-19 na quinta-feira do que a Coreia do Sul.
As ações europeias chegaram a cair 2,5% no índice Stoxx 600, diminuindo um pouco as perdas às 09h05 para 2,37%. Os investidores europeus estão sob aversão ao risco, assustados com as notícias dos EUA e com a propagação da doença pela Europa. As companhias aéreas e as empresas de turismo foram novamente atingidas com força.
💥️3. Aversão ao risco em Wall Street; Alerta de vendas menores da Microsoft
A aversão ao risco deve estar forte novamente quando os mercados dos EUA abrirem, à medida que os participantes reprisam a ameaça aos ganhos corporativos (Imagem: Reuters/Brendan McDermid
A aversão ao risco deve estar forte novamente quando os mercados dos EUA abrirem, à medida que os participantes reprisam a ameaça aos ganhos corporativos. A 💥️Microsoft se juntou à 💥️Apple na noite passada, dizendo que perderia sua meta de vendas no primeiro trimestre, sem dar uma nova estimativa.
Às 09h05, o contrato futuro do Dow 30 caiu 255 pontos, ou 0,95%, enquanto o contrato futuro do S&P 500 tinhas perdas de 0,9% e o contrato Nasdaq 100 cedia 0,93%.
Os rendimentos dos títulos do governo dos EUA entraram em colapso nesta semana, à medida que o apetite por ativos de segurança disparou. O rendimento dos títulos de 2 anos, sensíveis ao 💥️Fed, caiu para 1,11%, implicando pelo menos dois cortes de 25 pontos base do Federal Reserve nos próximos dois anos. O rendimento do Tesouro a 10 anos atingiu um novo recorde de 1,29% durante a madrugada.
Os contratos futuros de 💥️ouro estão firmes acima de US$ 1.650 a onça, enquanto os futuros de petróleo dos EUA caíram mais de 2% para o menor nível desde o final de 2018, a US$ 47,59 por barril. O Brent também caiu mais de 2%, para US $ 51,59.
💥️4. AB Inbev é atingida por vírus na China
A maior cervejaria do mundo tem os maiores problemas do setor. As ações da Anheuser Busch Inbev caíram 9,3% depois de reportar números extremamente fracos no quarto trimestre de 2023, influenciados por fatores como commodities e câmbio, que influenciaram a tendência de desaceleração do consumo global de cerveja, segundo a empresa.
As ações da Anheuser Busch Inbev caíram 9,3% depois de reportar números extremamente fracos no quarto trimestre de 2023, influenciados por fatores como commodities e câmbio (Imagem: REUTERS/Francois Lenoir)
O lucro líquido caiu 75% em relação ao ano anterior e a receita caiu 1,3%, apesar de um aumento de 1,1% no volume de vendas, sugerindo que os esforços de premiumização da empresa & tirando mais valor de um grupo de marcas que incluem Budweiser e Michelob & estejam fazendo progressos.
A Budweiser APAC, que foi desmembrada da controladora no ano passado, emitiu um aviso particularmente severo de que o surto de Covid-19 causou uma queda de vendas na China em US$ 285 milhões nos primeiros dois meses do ano, com menor demanda de restaurantes, bares e outros locais de vida noturna. Isso vai atingir em US$ 170 milhões no EBITDA nesses meses, acrescentou a cervejaria.
É um dia agitado para ganhos corporativos, com Workday, Autodesk, EOG Resources, Occidental e Monster Beverage prontas para relatar.
💥️5. Revisão do PIB nos EUA, bens duráveis e pedidos iniciais de seguro-desemprego
Os EUA atualizarão sua estimativa para o Produto Interno Bruto (💥️PIB) no quarto trimestre do ano passado às 10h30 (horário de Brasília), mas esses números retrospectivos provavelmente serão ofuscados pelos dados de pedidos de bens duráveis para janeiro e os pedidos iniciais de seguro-desemprego da semana passada, que serão divulgados no mesmo horário.
Os dados divulgados anteriormente na Europa não mostraram grande impacto na confiança dos consumidores ou das empresas europeias até agora, com o índice de sentimentos econômicos da Comissão Europeia subindo mais fortemente do que o esperado, para 103,5, o maior desde junho.
O euro se recuperou em relação ao dólar nas últimas 24 horas. Às 09h20, subiu 0,62%, para US$ 1,0946.
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