É melhor que a Opep se acostume com o barril de petróleo a US$ 50 no máximo

Sede da Opep, em Viena

Independente do corte ordenado pela Opep, o cartel pode ter que viver um longo período com um preço de no máximo US$ 50 por barril (Imagem: REUTERS/Leonhard Foeger)

Agora que a 💥️Rússia finalmente está terminando seu jogo de gato e rato com a 💥️Opep, a aliança mundial de produtores de 💥

WTI Semanal

Embora os detalhes só serão divulgados na reunião do grupo no dia 6 de março, em Viena, a mensagem que ficou foi a de um corte “significativamente maior” do que os 600.000 bpd inicialmente propostos.

💥️Mas estamos vivendo um problema de demanda, e não de sobreoferta

A questão fundamental é que a Opep está tratando o problema como se fosse outra crise qualquer de superprodução de 

De fato, a Opep pode ter que viver com um frustrante período de estagnação dos preços do 

De fato, a Opep pode ter que viver com um frustrante período de estagnação dos preços do 

Brent Semanal

Mercados Wall Street

O WTI ainda encerrou o último mês daquele ano com uma queda de quase 11%, não tão distante do declínio de 9% do S&P 500 no mesmo período (Imagem: REUTERS/Lucas Jackson)

A Opep+ anunciou um corte de 1,2 milhão de bpd em 7 de dezembro daquele ano, depois de cair em outra armadilha de excesso de oferta montada por Trump, que havia concedido isenções inesperadas a Teerã, o que acabou inundando o mercado com petróleo iraniano.

Mas o repique só aconteceu passadas quase três semanas do Natal de 2018. O WTI ainda encerrou o último mês daquele ano com uma queda de quase 11%, não tão distante do declínio de 9% do S&P 500 no mesmo período.

A partir daí, quase como um reflexo um do outro, o petróleo e Wall Street

Se a harmonia existente entre o Apple

Empresas como a gigante da tecnologia Apple, a fabricante de bebidas Constellation Brands e a construtora Lennar emitiram alertas em relação aos seus lucros (Imagem: Unsplahs/@zhangkaiyv)

A relação entre o 

Não pararam as especulações nesta semana de que o banco central dos EUA pode anunciar um corte de meio ponto nos juros  (Imagem: Facebook/Board of Governors of the Federal Reserve System)

Pode ser que sim e pode ser que não, declarou a Moody’s Analytics em uma nota na quinta-feira.

A agência de classificação afirmou que o 💥️Federal Reserve (Fed) talvez precise retomar o ciclo de flexibilização encerrado em dezembro se houver sinais de que a economia norte-americana – que estava em seu 11º ano de crescimento – esteja sofrendo uma grande ameaça do coronavírus.

Não pararam as especulações nesta semana de que o banco central dos EUA pode anunciar um corte de meio ponto nos juros na sua próxima reunião de política monetária em março.

💥️Corte de juros pode ajudar, mas não resolverá o problema totalmente

No entanto, em razão da incerteza gerada pelo vírus, “os cortes de juros do Fed podem não ser suficientes para estabilizar os mercados”, complementou a Moody’s Analytics.

A agência de classificação afirmou ainda que espera que a economia dos EUA cresça a uma taxa anualizada de 1,3% no primeiro trimestre, o que corresponde a uma queda de 0,6% por causa do vírus.

O crescimento para todo o ano de 2023 é projetado em 1,7%, uma queda de 0,2%.

Coronavírus

Simples mudanças comportamentais dos consumidores podem fazer um enorme estrago na economia americana (Imagem: Reuters/David W Cerry)

Indo mais a fundo na análise, a agência firmou:

“Nossa crença anterior de que o vírus ficaria restrito à China acabou se revelando otimista demais. O fato é que a pandemia está aumentando. Estimávamos que a possibilidade de pandemia era de 20%, mas agora revisamos essa projeção para 40%. Uma pandemia geraria recessão nos EUA e no mundo durante o primeiro semestre do ano. A economia já estava frágil antes do surto e vulnerável a qualquer evento fora do script. E o Covid-19 está bem fora do script.”

As implicações para o petróleo serão piores se houver uma queda na confiança dos consumidores nos EUA, que são responsáveis por 70% do crescimento do país. Esqueça a desaceleração no varejo ou no comércio.

Simples mudanças comportamentais dos consumidores, como não ir ao cinema, não jantar fora ou cancelar planos de viagem por causa das preocupações com a pandemia podem fazer um enorme estrago na economia americana, e os cortes de produção da Opep pouco podem fazer para melhorar a situação do petróleo.

“Trata-se de uma crise mundial, cuja magnitude ainda não conhecemos por completo. E pode ser diferente de todas as outras crises que vivemos após uma guerra mundial, na medida em que todo o mundo pode ser afetado pela disseminação desse vírus”, escreveu Tom Friedman, colunista do New York Times.

O que você está lendo é [É melhor que a Opep se acostume com o barril de petróleo a US$ 50 no máximo].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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