Segunda de sangue para as commodities agrícolas, com soja e açúcar liderando a ladeira
Arrasto da queda do petróleo é mais sentido pela soja, agrícola mais importante para o Brasil (REUTERS)Enrique Marcarian}
O efeito arrastão que o petróleo está ocasionando deixa em pânico as bolsas de commodities nesta abertura de semana.
Ao choque de recuo do barril tipo Brent em Londres & perto de 21% de queda, em US$ 36 & segue-se um dia de sangue na soja, milho, trigo, café, algodão e açúcar nos mercados referenciados de Chicago (CBOT) e Nova York (ICE Futures).
Impressiona o tombo da soja, principalmente, apesar do aumento das compras chinesas. Ao redor 11hs o contrato com vencimento em maio derrete mais de 19,25 pontos, aumentando, a US$ 8,72.
O açúcar também sofre forte pressão, já que por fundamento a cana seria desviada para a produção de commodity e menos para o etanol, cujo poder de competitividade é colocado em xeque diante da gasolina em viés de baixa.
O vencimento do contrato maio está chegando nos 12.46 centavos de dólar por libra-peso, em esvaziamento pouco melhor, de praticamente de 4,30%, mas ainda deixando bem para trás os 15 c/lp que se referenciava.
Enquanto o coronavírus se espalha e a Arábia Saudita anuncia aumento da produção – por retaliação à Rússia, que se recusava a cortar a produção como os árabes haviam proposto na reunião da Opep+ -, pressionando o cru para mínimas de 20 anos, a aversão ao risco se generaliza.
O milho passou a perder pouco mais, em torno de 8,25 pontos, e o trigo também, a cerca de 9, já a demais seguraram levemente as quedas. O café emagrece 1,76% e algodão menos 2,12%.
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