SLC antecipa aquisição de insumos para safra 202321 e prevê cenário favorável para grãos

SLC agricola

Em geral, o fluxo de compra de insumos se intensifica no Brasil entre meses de maio e outubro. (Imagem: Instagram/SLC Agrícola)

A 💥️SLC Agrícola antecipou o processo de aquisição de insumos para a safra 2023/21, em relação à média do mercado, com o intuito de equilibrar os custos e a rentabilidade previstos pela companhia, mediante o cenário cambial e demanda firme por 💥️grãos.

Em teleconferência nesta quarta-feira, o CEO da empresa, Aurélio Pavinato, afirmou que cerca de três quartos da demanda da SLC por fertilizantes já está contratada, para a safra que será plantada somente a partir de setembro.

“Já negociamos um terço dos defensivos agrícolas e está evoluindo a negociação de sementes, a um custo menor do que o da atual, em dólar”, disse Pavinato.

Em geral, o fluxo de compra de insumos se intensifica no Brasil entre meses de maio e outubro.

O diretor financeiro e de relações com investidores, Ivo Brum, acrescentou que o tamanho da despesa em reais só será mensurado quando o produto for faturado e entregue pelos fornecedores.

Para compensar o efeito do câmbio sobre os custos em reais, o CEO ressaltou que a companhia avançou em comercialização de grãos, a valores maiores.

“Atingimos patamares de preço superiores ao da safra anterior… Considerando o bom potencial das lavouras, a formação de custos e o preço de venda, esperamos margens elevadas apesar da volatilidade dos mercados”, disse Pavinato.

A soja da safra 2023/21 está sendo comercializada pela companhia por 44,7 reais por bushel, valor 10,6% maior que o do grão da temporada de 2023/20, de 40,4 reais por bushel. Em relação ao 38 reais por bushel de 2018/19, a alta é de 17,6%.

O 💥️algodão da SLC para a safra de 2023/21 está sendo vendido por 101,1 reais por arroba, alta de 0,20%. Na variação anual, o avanço é de 9,42%.

O CEO explicou que a SLC conta com cerca de 70% da safra de algodão 2023/20 comercializada e 75% de hedge para o câmbio

Pavinato afirmou que houve uma desaceleração nas cotações do algodão, em relação aos preços praticados no fim de 2023, puxada pelas revisões de 💥️Produto Interno Bruto (PIB) entre os países, após o surto do novo coronavírus.

“Quando o PIB cai, reduz a demanda por algodão. Este cenário de coronavírus é de menor demanda para a safra atual. Os preços estavam em 70 centavos de dólar por libra-peso e agora foram para 62”.

Safra 2023/2020

No entanto, ele explicou que a SLC conta com cerca de 70% da safra de algodão 2023/20 comercializada e 75% de hedge para o câmbio.

“Estamos em um cenário (na empresa) de garantia de margens. O preço caiu 10%, mas o câmbio subiu 15%… Temos tempo para aguardar a recuperação das cotações, depois que o coronavírus se consolidar (for solucionado)”, argumentou.

Quanto à demanda, Pavinato acredita que a perspectiva é otimista para os setor de grãos neste ano e, segundo ele, não houve nenhuma limitação logística na 💥️China que afetasse as importações de soja.

De acordo com o CEO, desde o ano passado, a China segue com aquisições da oleaginosa em um ritmo favorável para os exportadores, com o objetivo de recompor o rebanho de suínos, fortemente afetado pela peste suína em 2023.

Em balanço financeiro reportado na terça-feira, a SLC registrou lucro líquido de 315 milhões de reais em 2023, queda de 22,5% ante 2018. A receita líquida subiu 20,8%, para 2,535 bilhões de reais e o lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado cresceu 18,8%, para 795,5 milhões de reais.

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