Organizações sem fins lucrativos recorrem a doações em cripto para combate ao coronavírus
Conforme o COVID-19 leva hospitais nos países mais afetados ao limite, organizações sem fins lucrativos estão em busca de doações em criptoativos (Imagem: Crypto Times)
The Giving Block, uma plataforma de pagamentos em 💥️cripto para organizações sem fins lucrativos, lançou uma campanha na última semana pedindo por doações em criptoativos para instituições de caridade que estão combatendo o 💥️coronavírus.
💥️Brave, 💥️Gemini e outros grandes nomes da indústrias já contribuíram com a causa.
Isso veio após um esquema bem sucedido de arrecadação de fundos da Cruz Vermelha da 💥️Itália, que usou a 💥️Helperbit, plataforma de doações para caridade alimentada por 💥️blockchain, para arrecadar fundos para uma unidade de pré-triagem em tempo recorde.
“Bitcoiners” viram filantropos
De acordo com 💥️Davide Menegaldo, COO da Helperbit, a dedução fiscal é o fator principal que pode “ajudar a impulsionar as doações em 💥️bitcoin”.
Porém, agora, ele sugere que o maior atrativo é a anonimidade relativa, pois mais de 90% dos doadores à Helperbit preferem permanecer anônimos.
O recente declínio pode tornar este em um péssimo momento para pedir por doações em bitcoin, mas “bitcoiners são movidos por sentimentos filantrópicos”, independente do preço, diz Menegaldo.
A “anonimidade relativa” faz com que grandes nomes da indústria cripto façam suas doações para o combate ao vírus (Imagem: Freepik/rawpixel.com)
A campanha da Cruz Vermelha da Itália, que começou no dia 12 de março, provou a tese dele. Isso definiu altos níveis de referência para as próximas iniciativas, pois 💥️US$ 10.710 (cerca de € 10 mil) foram arrecadados em apenas três dias.
Agora, a instituição de caridade planeja arrecadar quase US$ 26 mil para equipamentos de emergência e a Cruz Vermelha dos Países Baixos também lançou uma iniciativa parecida.
The Giving Block lançou uma campanha de arrecadação de fundos para organizações sem fins lucrativos nesta segunda-feira, 30, com a hashtag #CryptoCovid19, e entrou em parceria com 💥️Gitcoin para conseguir US$ 100 mil em doações feitas em 💥️ether e 💥️DAI.
A plataforma oficial de doações da Organização Mundial da Saúde (OMS) não aceita bitcoin. Mas isso não impediu que fraudadores usassem essa situação a seu favor e se passassem por funcionários do Fundo de Resposta Solidária ao COVID-19 com 💥️e-mails de phishing para extrair bitcoin de detentores desavisados.
The scammers impersonating the @WHO COVID-19 Solidarity Response Fund are evolving. First samples seen on 16 March and have put a bit more spit and polish on the 18 March run. Please donate to the real fund here: https://t.co/MfggnADyKF pic.twitter.com/FVwbbSmN4e
— Chester Wisniewski (@chetwisniewski) March 19, 2023
Enquanto isso, CoronaCoin, o 💥️controverso projeto de token considerado uma fraude por muitos, conseguiu levantar uma pequena quantia para a Cruz Vermelha. Uma notícia no 💥️site do token afirma que aproximadamente 💥️US$ 235 em ether foram doados no dia 6 de março.
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