Saúde fica sem estoque de material de proteção e deve mandar aviões da FAB à China
O estoque federal, de 40 milhões de itens, já foi todo repassado aos Estados e municípios (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)
O estoque do 💥️Ministério da Saúde de materiais de proteção individual para profissionais de saúde, como máscaras e luvas, acabou, apesar do país estar ainda longe de atingir o pico da epidemia de 💥️coronavírus, e o governo federal tenta confirmar aquisição na 💥️China para recompô-los.
Assim que a compra for confirmada, o governo brasileiro deve enviar aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) ao país asiático para trazer os equipamentos.
A informação foi confirmada à Reuters pelo 💥️Ministério da Saúde.
O estoque federal, de 40 milhões de itens, já foi todo repassado aos Estados e municípios. Segundo o ministério, o volume é suficiente para manter os estoques locais por cerca de 20 dias, somados ao que os governos locais já possuíam.
“A pasta mantém esforço constante na aquisição de mais equipamentos e insumos, buscando fornecedores nacionais e internacionais. Nesta semana, fechou uma compra de 200 milhões de itens, o que deve sustentar o sistema por cerca de 60 dias”, informou o ministério em nota.
As negociações são maiores do que o confirmado até agora. O governo brasileiro tenta adquirir um total de 720 milhões de equipamentos de proteção individual, mas o ministro da Saúde, 💥️Henrique Mandetta, admitiu na quarta-feira que parte das compras feitas pelo 💥️Brasil foi derrubada pela 💥️China quando o governo dos 💥️Estados Unidos enviou mais de 20 aviões cargueiros ao país para comprar os mesmos produtos.
“As nossas compras, que tínhamos expectativa de concretizar para poder abastecer, muitas caíram”, disse o ministro em entrevista na quarta-feira.
A expectativa agora, explicou, é que o países com mais poder de compra “já tenham se saciado”, e a China consiga reorganizar sua produção.
Em nota, o ministério esclareceu ainda que “há uma demanda mundial por conta da pandemia, o que tem trazido escassez e dificuldades na produção e entrega desses insumos no cenário internacional, mesmo após a celebração de contratos”.
O governo brasileiro considerava usar rotas regulares de aviação, a contratação de aviões cargueiros ou o envio de aviões da FAB para garantir a busca de equipamentos comprados.
De acordo com uma fonte, a decisão deve ser pelo uso da FAB. Isso porque as rotas comerciais estão bastante diminuídas pela pandemia e a disponibilidade de cargueiros no mercado internacional também se mostra mais difícil.
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