Presidente do Morgan Stanley está recuperado após diagnóstico de coronavírus em março
A Securities and Exchange Commission (SEC), espécie de Comissão de Valores Mobiliários dos 💥️EUA, exige que as empresas públicas divulguem fatos relevantes (Imagem: REUTERS/Lucas Jackson)
O presidente-executivo do 💥️Morgan Stanley, James Gorman, foi diagnosticado com o novo coronavírus depois de mostrar os sintomas há quase um mês e se recuperou totalmente, de acordo com um vídeo enviado a funcionários do banco nesta quinta-feira.
Gorman, de 61 anos, começou a se sentir mal em meados de março, disse ele. Após ser testado e confirmado como tendo 💥️Covid-19, ele se isolou em casa, mas não parou de liderar ligações regulares com o comitê operacional e o conselho de administração do Morgan Stanley, nem teve sintomas graves, afirmou.
A Securities and Exchange Commission (SEC), espécie de Comissão de Valores Mobiliários dos 💥️EUA, exige que as empresas públicas divulguem fatos relevantes, mas há um amplo debate sobre quando as empresas devem divulgar informações sobre a saúde de um executivo, disseram advogados de governança corporativa.
No mês passado, o Jefferies Financial Group divulgou que seu vice-presidente financeiro, Peg Broadbent, morreu de complicações relacionadas ao coronavírus.
O sócio fundador da Perella Weinberg Partners, Joseph Perella, também testou positivo para o coronavírus e se recuperou após tratamento, disse uma pessoa familiarizada com o assunto que não estava autorizada a discutir as informações publicamente.
Uma porta-voz disse que é política da empresa não comentar sobre a saúde de seus funcionários.
Em contraste, o 💥️JPMorgan Chase divulgou que o presidente-executivo, Jamie Dimon, passou por uma cirurgia cardíaca de emergência poucas horas após o evento ocorrido no mês passado
O vídeo de Gorman para toda a equipe foi a primeira vez que o Morgan Stanley compartilhou com alguém além da sala de diretoria e área executiva que seu presidente-executivo havia testado positivo para a doença respiratória. A notícia veio a público quando agências de notícias como a Reuters souberam da mensagem.
Um presidente-executivo de uma grande empresa financeira global desenvolvendo uma infecção naturalmente abalaria investidores, funcionários e clientes, mas a divulgação para fins da SEC nem sempre é necessária, disseram advogados.
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