Exportações globais de alimentos atrasam por problemas em portos
Os pontos de estrangulamento nos portos são apenas mais um exemplo de como o vírus interfere na produção e distribuição de alimentos no mundo todo (Imagem: Santos Brasil/Divulgação)
O congestionamento dos 💥️portos que tem paralisado embarques de alimentos ao redor do mundo não dá sinais de melhora. Na verdade, em alguns lugares, está piorando.
Nas Filipinas, autoridades de um porto, que é um ponto de entrada importante para o 💥️arroz, disseram no início desta semana que o terminal corria risco de fechar devido ao acúmulo de milhares de contêineres em razão das medidas de bloqueio.
Enquanto isso, toques de recolher na Guatemala e Honduras, conhecidos por seus cafés especiais, têm limitado o horário de operação nos portos e reduzido a velocidade dos embarques. E em partes da 💥️África, que dependente muito da importação de alimentos, não há trabalhadores suficientes para ajudar a descarregar as cargas.
Os pontos de estrangulamento nos portos são apenas mais um exemplo de como o vírus interfere na produção e distribuição de alimentos no mundo todo.
Caminhões em longas filas, trabalhadores de fábricas doentes, proibições de exportação e compras motivadas por pânico contribuem para as prateleiras vazias dos supermercados, mesmo em meio à ampla oferta.
E existe a ameaça de que as coisas piorem se os problemas de portos se espalharem. Um pequeno número de países, por exemplo, exporta a maior parte do arroz e trigo do mundo, fontes básicas de calorias.
A soja da América do Sul ajuda a alimentar o gado do planeta, e a grande maioria do cacau é exportada de uma pequena parte da África Ocidental.
No 💥️Brasil, maior exportador mundial de soja, carne bovina, café e açúcar, os embarques operam em ritmo normal. Empresas trouxeram mais contêineres refrigerados vazios para aliviar a escassez que atrasou os embarques de carne.
O país também conseguiu exportar volumes recordes de soja em março, depois que o governo interveio para evitar uma greve de estivadores preocupados com questões de segurança.
Sérgio Mendes, diretor-geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), disse que o volume de exportações do Brasil é tão grande que qualquer problema precisa ser resolvido rapidamente. Caso contrário, isso pode causar gargalos logísticos no mundo todo.
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