Ambev: Ágora projeta queda de 38% nas vendas do 2º trimestre
A Ambev possui maior exposição no Brasil, onde há uma parcela maior do consumo da bebida em bares e restaurantes, segmento severamente impactado pela covid-19 (Imagem: YouTube/Cervejaria Ambev)
O setor cervejeiro tem se mostrado amplamente impacto pelo 💥️coronavírus. De acordo com a 💥️matéria publicada pelo Valor Econômico, a 💥️Heineken cancelou suas estimativas de ganho para 2023 após ver o volume de vendas cair no primeiro trimestre. A situação da 💥️Ambev (💥️ABEV3), no entanto, é pior.
Analistas da 💥️Ágora Investimentos veem declínio mais acentuado nas vendas de cerveja da Ambev – queda de 4,7% na comparação anual no primeiro trimestre contra a retração de 2% da Heineken.
“Observamos que a Ambev tem maior exposição à cerveja brasileira (cerca de 60% do seu volume total, enquanto toda a região das Américas responde por aproximadamente 35% do volume de cerveja da Heineken), onde há uma parcela maior do consumo da bebida em bares e restaurantes (cerca de 60% do total ante a média global de aproximadamente 40%), um segmento severamente impactado pela covid-19”, pontuaram Leandro Fontanesi e Ricardo França.
As previsões para o segundo trimestre chegam a ser mais pessimistas. A corretora estima que a Ambev terá queda de 38% no volume de vendas no Brasil entre abril e junho deste ano.
A recomendação para a ação é neutra, com preço-alvo de R$ 12,50.
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