Bank of America vê risco político e deixa de indicar dívida do Brasil em dólar

Sergio Moro

“Uma polarização política mais alta aumenta os riscos de atraso nas reformas e que uma derrapagem fiscal ocorra”, diz o Bank of America (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O 💥️Bank of America cortou a sua recomendação de compra para os títulos da dívida externa brasileira em dólar para neutra, mostra um relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (24) e obtido pelo 💥️Money Times.

Segundo os analistas, a pandemia aumentou o aperto fiscal e a urgência das reformas que o Brasil precisa para justificar a convergência com créditos de grau de investimento.

O banco calcula que, embora o Brasil tenha âncoras fiscais em vigor, como o limite de gastos, ainda precisa oferecer um corte “desafiador” de 1,6 ponto percentual de aperto fiscal para estabilizar seu índice de dívida.

“No entanto, uma polarização política mais alta aumenta os riscos de atraso nas reformas e que uma derrapagem fiscal ocorra”, apontam.

A demissão do ministro da Justiça e Segurança Pública, 💥️Sergio Moro, 💥️alimentou os debates acerca de um impeachment do presidente, 💥️Jair Bolsonaro.

Para o 💥️Ibovespa (💥️IBOV), o Bank of America estima um alvo de 76 mil pontos para 2023.

“Os temores sobre a forma da recuperação em 2023 provavelmente afetarão a avaliação da Bolsa, adiando a história de recuperação do Brasil. Esperamos que o Ibov permaneça abaixo da média histórica”, destacam os analistas.

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