Dólar fecha a R$ 5,51 e tem maior queda em quase 2 anos com realização de lucros
O dólar à vista fechou em queda de 2,59%, a 5,5172 reais na venda (Imagem: Pixabay)
O 💥️dólar sofreu nesta terça-feira a mais forte queda em quase dois anos, com o real na dianteira dos ganhos nos mercados globais de câmbio, diante de um dia mais positivo para moedas de risco e com operadores realizando lucros após os recentes recordes do dólar.
O dólar à vista fechou em queda de 2,59%, a 5,5172 reais na venda.
É a mais intensa depreciação desde 8 de junho de 2018 (-5,59%).
Na mínima do dia, a cotação desceu a 5,4720 reais na venda, baixa de 3,39%.
Na 💥️B3 (💥️B3SA3), o 💥️dólar futuro recuava 2,37%, a 5,5230 reais, às 17h06.
O dólar caía 0,2% ante uma cesta de moedas, enquanto peso mexicano, dólar australiano e rand sul-africano, “termômetros” de risco, subiam entre 0,5% e 1,6%.
O comentário no mercado é que o desmonte de posições em dólar pode estar relacionado à percepção de que, com a saída de 💥️Sergio Moro do governo, o presidente 💥️Jair Bolsonaro poderia se sentir mais “dependente” do ministro da Economia, Paulo Guedes. Os dois formavam a dupla de “superministros”, vistos como importantes suportes ao presidente junto à opinião pública e ao mercado financeiro.
Uma turbulência contínua nos mercados –como a vista na semana passada na esteira da atribulada saída de Moro– poderia prejudicar mais a avaliação geral sobre o governo.
Na véspera, Bolsonaro deixou claro que Guedes continua com a palavra final nos gastos federais, dizendo que “o homem que decide economia no Brasil é um só, chama-se 💥️Paulo Guedes“, numa demonstração pública de apoio ao ministro, que havia atraído especulações de que poderia ser o próximo a deixar o governo depois de Moro.
Junto à percepção de renovado fôlego de Guedes no governo, o recente fortalecimento das intervenções do 💥️Banco Central e o nível já esticado do dólar, após um rali de 11,3% entre 9 e 24 de abril, davam ao mercado argumentos para realizar lucros no 💥️câmbio.
“O real me parece muito subvalorizado”, disse Robin Brooks, economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês). Segundo ele, a desvalorização aproximou o prêmio de risco em real dos vistos em alguns países mais afetados, como Turquia, Ucrânia e África do Sul.
O que você está lendo é [Dólar fecha a R$ 5,51 e tem maior queda em quase 2 anos com realização de lucros].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
Wonderful comments