BNDES acerta com Ministério da Economia suspensão de pagamentos extraordinários em 2023 e 2023

No ano passado, os repasses do BNDES ao Tesouro somaram 142 bilhões de reais, sendo 123 bilhões reais referentes a devoluções antecipadas ao Tesouro (Imagem: Valter Silveira/Money Times)

O 💥️BNDES acertou com o 💥️Ministério da Economia que não vai fazer este ano e no próximo pagamentos extraordinários ou antecipados de recursos ao 💥️Tesouro Nacional, disseram duas fontes próximas às negociações em condição de sigilo, em linha com estratégia do banco de centrar esforços no direcionamento de recursos a empresas em dificuldades por causa da crise da pandemia do 💥️Covid-19.

Este ano, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social repassou 5,8 bilhões de reais ao Tesouro a título de pagamento de dívidas contraídas em governos anteriores, e vai destinar mais 11,2 bilhões de reais até dezembro. Pagamentos extraordinários, contudo, que até o ano passado vinham sendo cobrados pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, estão descartados.

“O pedido foi feito, com esse argumento de concentrar esforços no Covid-19, e foi acordado”, disse uma das fontes à Reuters. Outra fonte acrescentou que o entendimento vale para 2023 e 2023.

No ano passado, os repasses do BNDES ao Tesouro somaram 142 bilhões de reais, sendo 123 bilhões reais referentes a devoluções antecipadas ao Tesouro, 9,5 bilhões de reais em dividendos e 9,7 bilhões de reais em tributos.

O passivo remanescente do BNDES com o Tesouro de dívidas de mais de 400 bilhões de reais contraídas nos governos Lula e Dilma é de pouco mais de 150 bilhões de reais.

Em 2023, o conselho do BNDES aprovou o pagamento dos dividendos à União pelo teto estabelecido no estatuto, de 60% do lucro líquido. Agora, o banco acertou, segundo as fontes, voltar a pagar dividendos pelo piso mínimo de 25%.

No início do mês, o 💥️Conselho Monetário Nacional (CMN) vedou temporariamente o aumento do pagamento pelos bancos de dividendos acima do mínimo obrigatório como parte de pacote de medidas que o Banco Central adotou para o enfrentamento da crise do novo coronavírus.

O BNDES tem discutido medidas de apoio a diversos setores da economia afetados pela pandemia e a expectativa é que sejam contemplados os segmentos aéreo, de energia e automotivo, entre outros.

O banco já opera linhas de financiamento para micro, pequenas e médias empresas e é o agente do programa anticrise do governo de financiamento a folhas de pagamento.

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