Investidores destacam obstáculos para acordo de alívio da dívida
As limitações legais e financeiras provavelmente obrigarão investidores a renunciar aos pagamentos das dívidas caso a caso, disse o Instituto de Finanças Internacionais (IFI) (Imagem: Pixabay)
Credores privados expuseram os problemas que deverão ser resolvidos para que apoiem o plano de alívio da dívida de países mais pobres que combatem a pandemia de 💥️coronavírus.
As limitações legais e financeiras provavelmente obrigarão investidores a renunciar aos pagamentos das💥️ dívidas caso a caso, disse o Instituto de Finanças Internacionais (💥️IFI) em carta aos líderes do💥️ Fundo Monetário Internacional, do 💥️Banco Mundial e do Clube de Paris.
A carta foi publicada após o IFI, um grupo de instituições financeiras, ter coordenado discussões sobre o alívio da dívida para mercados emergentes com mais de 100 empresas que administram quase US$ 45 trilhões em ativos.
“Muitos terão obrigações fiduciárias com seus próprios clientes, e as obrigações contratuais relacionadas a empréstimos específicos e veículos de investimento são frequentemente complexas”, afirma a carta.
“Da mesma forma, existem muitos emissores soberanos diferentes incluídos na iniciativa, e suas respectivas posições são únicas. Qualquer abordagem eficaz para a participação voluntária de credores/💥️bancos deve levar isso em conta.”
A iniciativa faz parte de um plano mais amplo para ajudar os países mais pobres. O G-20 concordou em suspender os pagamentos do serviço da dívida desses países até o final do ano, enquanto o FMI libera fundos e trabalha para sustentar as finanças desses países em meio à paralisação das economias pelo vírus.
Embora credores privados tenham se comprometido a continuar as discussões, citaram uma série de obstáculos para fechar um acordo sobre o alívio, como a manutenção do acesso ao mercado dos países para financiamentos futuros e a prevenção de efeitos indiretos nas notas de crédito soberano e uma onda de inadimplência.
A iniciativa será aplicada a empréstimos soberanos e títulos de dívida emitidos em moeda estrangeira. A dívida local, bem como transações com bancos centrais, estarão fora do escopo.
“As discussões com credores privados e outros investidores internacionais indicam uma ampla vontade de apoiar os objetivos desta iniciativa, sujeita a uma maior clareza sobre as principais questões”, afirmou o IFI.
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