Dólar fecha a R$ 5,59 e tem terceira alta seguida antes do Copom
O dólar à vista subiu 1,23%, a 5,5902 reais na venda (Imagem: REUTERS/Guadalupe Pardo)
O 💥️dólar fechou em firme alta pela terceira sessão consecutiva nesta terça-feira, chegando a ficar a apenas 6 centavos de real da máxima histórica, com o mercado influenciado por fortalecimento de expectativas de cortes de 💥️juros e persistente desconforto do lado político doméstico.
Mais uma vez, o real encabeçou a lista de perdas globais, o que coloca a divisa brasileira na lanterna entre 34 pares do 💥️dólar nos dois primeiros pregões de maio. Em 2023, o real já tem o pior desempenho mundial, em queda de 28,22%.
O dólar chegou a registrar leve queda no começo dos negócios, mas logo tomou fôlego e escalou ao longo de todo dia até fechar perto das máximas intradiárias.
Durante a tarde, as compras ganharam tração conforme o mercado absorvia informações sobre o depoimento do ex-💥️ministro da Justiça e Segurança Pública, 💥️Sergio Moro. A íntegra do documento foi obtida pela Reuters.
No texto, Moro disse ter recebido uma mensagem do presidente Jair Bolsonaro em que ele cobrava a substituição do superintendente da Polícia Federal no 💥️Rio de Janeiro, Carlos Henrique de Oliveira.
“Dólar nas máximas, bolsa nas mínimas. Tudo com depoimento de Sergio Moro. Incerteza política fazendo preço novamente”, disse Henrique Esteter, analista de research e equity sales na Guide Investimentos. O Ibovespa fechou em alta de 0,75%, longe da máxima do dia, quando avançou 2,78%.
A incerteza no campo político voltou a recrudescer no mês passado, e analistas atribuem a isso parte da performance mais fraca do real.
Alguns profissionais avaliam inclusive que o aumento das tensões em Brasília pode ter seus efeitos para além do câmbio, impactando também as curvas de juros. Associado à piora da trajetória fiscal, o ruído poderia limitar o espaço para novos cortes de juros pelo Banco Central. Por ora, contudo, a aposta do mercado é de mais reduções, com a taxa Selic caindo mais 0,50 ponto percentual na quarta-feira e descendo até 2,75% ao fim do ano.
As taxas de DI <0#DIJ:> voltaram a cair nesta sessão, indicando que o mercado coloca mais fichas em um juro ainda menor, diante do tombo na atividade econômica brasileira por causa do Covid-19. A produção industrial do Brasil despencou 9,1% em março, informou o IBGE nesta terça.
Isso impacta diretamente os diferenciais de retornos entre o Brasil e o mundo e prejudica a relação risco/retorno de se investir em reais.
O dólar à vista fechou esta terça-feira em alta de 1,23%, a 5,5902 reais na venda.
No pico desta sessão, a moeda foi a 5,6052 reais, pouco mais de 6 centavos abaixo do recorde histórico para um encerramento & de 5,6681 reais marcado no dia 24 de abril, quando os mercados operaram sob forte estresse depois do anúncio por Sergio Moro de sua saída do governo Bolsonaro.
Na 💥️B3 (💥️B3SA3), o 💥️dólar futuro subia 0,65% nesta terça, a 5,5925 reais, às 17h22.
💥️(Atualizada às 17h55)
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