Brasil bate recorde diário com 751 mortes por Covid-19 e total se aproxima de 10 mil

Coronavírus

A contagem de mortes é, com folga, o recorde para um único dia desde o início da pandemia, superando os 615 óbitos contabilizados na quarta-feira (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O Brasil registrou mais 751 mortes em decorrência do 💥️coronavírus nesta sexta-feira, atingindo a marca total de 9.897, enquanto o número de casos da doença no país teve alta diária de 10.222, chegando a 145.328, informou o 💥️Ministério da Saúde.

A contagem de mortes é, com folga, o recorde para um único dia desde o início da pandemia, superando os 615 óbitos contabilizados na quarta-feira. Já o número de novos casos confirmados fica levemente abaixo da máxima diária registrada até aqui, de 10.503, também da última quarta.

A taxa de letalidade da 💥️Covid-19 no país é de 6,8%, segundo a pasta.

A divulgação diária dos números pelo Ministério da Saúde não indica que as infecções e óbitos tenham necessariamente ocorrido nas últimas 24 horas, mas sim que os registros foram inseridos no sistema no período.

São Paulo é o Estado mais afetado pela doença no Brasil, com 41.830 casos, um crescimento de 1.902 na comparação diária, e 3.416 mortes, avanço de 210 em relação à véspera.

O governador paulista, 💥️João Doria (PSDB), descreveu o cenário como “desolador” e anunciou nesta sexta-feira a prorrogação da quarentena no Estado até 31 de maio, rechaçando o plano que vinha sendo discutido para a reabertura gradual de São Paulo.

“Infelizmente, nas últimas semanas, houve um desrespeito à quarentena em São Paulo, tristemente, e em outras partes do Brasil também. E o número de casos aumentou, e aumentou dramaticamente”, disse Doria em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

Segundo estimativas do Centro de Contingência do Coronavírus no Estado, São Paulo deve registrar um total de 9 mil a 11 mil mortos por Covid-19 até o final do mês, enquanto o número de infecções no período é projetado entre 90 mil e 100 mil.

Na sequência da contagem por Estados realizada pelo ministério vem o Rio de Janeiro, com 15.741 casos e 1.503 mortes, seguido de perto pelo Ceará (14.956 infecções, 966 óbitos).

O ministro da Saúde, Nelson Teich, esteve nesta sexta-feira na capital fluminense, onde visitou um hospital de campanha. Em um breve pronunciamento, ele pregou a união de forças para o combate à pandemia e disse que é necessário “otimizar e acelerar a capacidade de tratar das pessoas.”

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