“Brasil é um país de ações individuais, não de índice”, diz investidor estrangeiro
Para o investidor, existem diversas empresas brasileiras excelentes, bem geridas e com ótimos fundamentos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)
Os investidores estrangeiros não estão esperando muita coisa do Brasil no momento. Em uma série de reuniões realizada pela 💥️XP Investimentos, o negativismo em relação à política, à crise do 💥️coronavírus e ao câmbio prevaleceu.
Em vez de acender um alerta, a corretora viu isso como “potencialmente positivo” para as ações brasileiras.
“Quaisquer melhoras nos fundamentos domésticos ou globais podem levar a uma forte recuperação nos preços de ativos, como vimos nos últimos dias”, disse Fernando Pereira, estrategista-chefe e head do time de pesquisa da XP.
País de ações individuais
Um investidor estrangeiro destacou que o Brasil é um “país de ações individuais, não de índice”. A fala é sustentada pela baixa participação brasileira no índice de Mercados Emergentes (MSCI EM), atualmente de 4,7%.
Para o investidor, existem diversas empresas brasileiras excelentes, bem geridas e com ótimos fundamentos, como o 💥️Magazine Luiza (💥️MGLU3), a 💥️Localiza (💥️RENT3), a 💥️Raia Drogasil (💥️RADL3) e a 💥️Hapvida (💥️HAPV3).
“Esse fenômeno de investidores estrangeiros podendo prestar menos atenção ao país e mais em ações específicas pode ajudar a explicar por que muitas ações negociam com múltiplos de avaliação bastante elevados, enquanto outros setores negociam com um grande desconto em relação aos seus pares globais e ao histórico (como 💥️commodities e setor financeiro)”, afirmou Pereira.
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