Distanciamento social melhora experiência de compra nos EUA
Com dois terços de suas 3 mil unidades fechadas, a Signet Jewelers, proprietária da marca Jared e de outras redes, vendeu milhares de peças por dia por meio de um novo recurso: videochamadas (Imagem: Reuters/Mike Segar)
Antes do 💥️Covid-19, visitantes da Jared The Galleria of Jewelry examinavam caixas de vidro de anéis de noivado e brincos de diamantes e pagavam na máquina de cartão. Mas, agora, essa rotina & que culminava na impressão furiosa de um recibo & foi invertida.
E é provável que continue assim.
Com dois terços de suas 3 mil unidades fechadas, a Signet Jewelers, proprietária da marca Jared e de outras redes, vendeu milhares de peças por dia por meio de um novo recurso: videochamadas.
Depois de navegar on-line com um representante de vendas e pagar, o cliente vai a uma loja próxima de carro. Um funcionário com luvas e máscara faz a entrega e, talvez, algo mais: há algumas semanas, uma dúzia de rosas foi incluída e o cliente fez o pedido de casamento no estacionamento.
Com a reabertura de milhares de lojas e restaurantes nos 💥️EUA, americanos descobrem uma nova experiência de compra. Juntamente com toda a proteção de divisórias e sinais de distanciamento social, vem a rápida adoção do pagamento sem contato.
O método é mais seguro para funcionários e clientes, ao mesmo tempo em que provoca a evolução do setor de varejo nos EUA, que tem ficado aquém de grande parte do mundo em tecnologia.
A experiência tradicional de pagamento & marcada por gracejos nos caixas, escanear itens, digitar a senha na máquina de cartão ou manuseio de dinheiro & já perdia força antes que o coronavírus chegasse aos EUA, e o surto apenas acelerou seu fim.
Os aplicativos móveis são cada vez mais usados nas lojas para fazer pedidos, responder a perguntas via chat e pagar. Para evitar qualquer contato, mais clientes optam pela entrega ou retirada na calçada.
A Starbucks, que foi pioneira na introdução de pedidos por aparelhos móveis anos atrás, agora oferece coleta na calçada em algumas lojas para ajudar a compensar o tráfego perdido.
Há muitos anos a rede tem incentivado consumidores do mundo todo a usarem pagamentos móveis com aplicativos, e o Covid acelerou essa mudança.
“Prevemos que o aplicativo móvel se tornará a forma de pagamento dominante”, disse o CEO Kevin Johnson em carta a clientes de 4 de maio.
Mas há desvantagens. Com mais transações móveis, varejistas coletarão ainda mais dados e isso poderia infringir a privacidade do consumidor, um problema que foi amplamente esquecido durante a pandemia.
Redes que forem muito agressivas arriscam afastar clientes e enfrentar a ira de legisladores e reguladores que já desejam impor políticas de privacidade mais rígidas.
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