Filtrar classe social nos pedidos do auxílio-emergencial não é papel da Caixa, diz presidente
“O nível de fraudes na Caixa envolvendo o auxílio emergencial é próximo de zero”, disse Guimarães (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)
Identificar a classe social de quem pede o auxílio-emergencial de 600 reais não é papel da 💥️Caixa Econômica Federal, disse o presidente do banco estatal que coordena a distribuição do benefício do governo federal dirigido a famílias de baixa renda.
“Isso não é papel da Caixa”, disse 💥️Pedro Guimarães durante apresentação pelo canal do banco na internet nesta quarta-feira.
A afirmação veio após o jornal Valor Econômico ter publicado mais cedo o resultado de um estudo mostrando que um terço das famílias das classes A e B pediu o auxílio emergencial e que 69% dos pedidos foram aprovadas, o que equivale a cerca de 3,9 milhões de lares com maior renda.
De acordo com Guimarães, 107 milhões de pessoas se cadastraram para receber auxílio-emergencial, criado pelo governo para tentar aliviar os efeitos econômicos das medidas de isolamento social para combater a pandemia do coronavírus.
Desse universo submetido à 💥️Dataprev, quase 60 milhões deles se enquadraram nas regras, enquanto cerca de 39 milhões tiveram o pedido negado.
Para o executivo, o papel do banco é evitar ao máximo as fraudes bancárias e, nisso, a Caixa está sendo bem-sucedida.
“O nível de fraudes na Caixa envolvendo o auxílio emergencial é próximo de zero”, disse Guimarães.
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