Governo não escolhe sites em publicidade oficial, diz Secom
Fábio Wajngarten ainda destacou, durante coletiva, que o governo só paga uma publicidade quando ela é clicada pelo usuário na internet (Imagem: Anderson Riedel/PR)
O secretário de Comunicação Social da Presidência da República, Fábio Wajngarten (foto), afirmou nesta quarta-feira (3) que o governo federal não define os ✅sites, portais ou ✅blogs onde são veiculadas as peças publicitárias de ações governamentais.
A declaração foi dada durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, convocada pelo secretário, para esclarecer um levantamento feito pela comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) do 💥️Congresso Nacional que investiga as chamadas 💥️✅fake news.
De acordo com o levantamento, durante a campanha pela reforma da Previdência, no ano passado, o governo teria feito 2 milhões de anúncios em ✅sites e✅ blogs que veiculam notícias falsas ou promovem jogos de azar.
“Na Secom [Secretaria de Comunicação Social] do presidente Bolsonaro, não há desvios, não há favorecimento de A, B ou Z. A Secom preza pela tecnicidade e a economicidade”, disse o secretário.
Segundo ele, durante a campanha pela reforma da Previdência, o governo gastou R$ 72 milhões em publicidade, por meio da veiculação de quase 400 milhões de anúncios em diversos canais da internet.
Durante a coletiva, Wajngarten estava acompanhado de Glen Valente, que é o secretário de Publicidade da Secom e responsável direto pelos investimentos publicitários do governo federal. De acordo com Valente, o governo contrata uma agência de publicidade, que utiliza uma plataforma do Google para distribuir os anúncios com base em algoritmos definidos pela plataforma, a partir de critérios de perfil de público definidos pelo governo.
“A Secom contrata a agência de publicidade, que vai e utiliza a plataforma Google, no caso Google Adsense, baseado em critérios e alguns filtros, ela faz o investimento em nome do cliente. E o Google, com base em algoritmos, faz o investimento em alguns ✅sites com base no perfil de investimento que a Secom definiu para atingir determinado público. Não há nem é possível direcionamento para qualquer ✅site ou ✅blog, a gente está atrás da audiência, ou seja, onde está o cliente”, explicou. Segundo Valente, cada anúncio vale R$ 0,005. Considerando os 2 milhões de anúncios em ✅sites “inadequados”, de acordo com a CPMI, o valor final corresponderia a R$ 10 mil.
Fábio Wajngarten ainda destacou, durante coletiva, que o governo só paga uma publicidade quando ela é clicada pelo usuário na internet, e que ✅sites de conteúdo “impróprio”, como pornografia e ações ilegais, são excluídos pela plataforma Google. Além disso, ele minimizou o número de anúncios que, segundo o relatório da CPMI, teria sido veiculado em ✅sites considerados “inadequados”.
“Vocês verão que o total de anúncios servidos, ou seja, entregues, para a campanha da nova Previdência, foi de aproximadamente 400 milhões. Em se confirmando esse número de 2 milhões, estamos falando de uma assertividade de 99,5% da comunicação da Secom, mas a gente ainda não teve acesso a esse relatório que retratou 2 milhões de anúncios”, afirmou.
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