Frigorífico alemão é fechado após surto de coronavírus

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Escolas e creches serão fechadas a partir de sexta-feira até o início da pausa de verão, em 26 de junho, mas não há planos para uma quarentena mais ampla (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Um frigorífico na 💥️Alemanha teve que ser fechado depois que centenas de trabalhadores foram infectados pelo 💥️coronavírus, em mais um surto em unidades de abate na 💥️Europa.

Depois de testar 500 trabalhadores de um frigorífico nos arredores da cidade de Guetersloh, no oeste da Alemanha, cerca de 400 deram positivo para o coronavírus, o que levou ao fechamento da unidade que emprega 6 mil pessoas, disseram autoridades da cidade na quarta-feira.

Escolas e creches serão fechadas a partir de sexta-feira até o início da pausa de verão, em 26 de junho, mas não há planos para uma quarentena mais ampla.

A Tönnies, que controla o frigorífico, testou um total de mil funcionários e ainda não recebeu o segundo lote de resultados, segundo um porta-voz da empresa. Testes serão realizados nos funcionários restantes.

“Não tem a ver com a empresa agora, tem a ver com as pessoas e a comunidade”, disse Clemens Tönnies, presidente da empresa, em comunicado. “Apoiamos totalmente as autoridades em todas as medidas.”

Os testes foram autorizados pelo município, que na terça-feira divulgou um total de 124 novos casos de Covid-19 na última semana.

Frigoríficos se tornaram focos do vírus no mundo todo, com infecções nas Américas, Europa e Austrália. Os EUA foram o país mais atingido. Milhares de trabalhadores testaram positivo e paralisações em frigoríficos provocaram falta temporária de carne em varejistas e redes de fast-food.

Mais de mil trabalhadores de unidades de abate europeias também contraíram a Covid-19. Frigoríficos na Alemanha, Irlanda e Reino Unido registraram surtos nos últimos meses. O mais recente surto na Tönnies está entre os maiores da Alemanha e representa um revés para o país no combate à pandemia.

O aumento dos casos confirmados na Tönnies marca uma mudança preocupante para autoridades locais e estaduais que ordenaram medidas de segurança reforçadas em frigoríficos depois que unidades de abate se tornaram focos de infecção.

Frigoríficos alemães complementam a mão de obra local com trabalhadores da Europa Oriental, que migram entre as unidades, aumentando o risco de transmissão.

Em maio, o gabinete da chanceler 💥️Angela Merkel estabeleceu padrões mais rigorosos para o setor de carnes na Alemanha, um dos maiores produtores de carne suína do continente.

A partir de 2023, frigoríficos não mais poderão subcontratar trabalhadores e enfrentarão multas mais pesadas por violar as leis trabalhistas. Também estarão sujeitos a inspeções mais frequentes.

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