Veja os 10 fundos imobiliários queridinhos dos grandes investidores
Apesar das dificuldades atuais, os fundos imobiliários são alternativas de diversificação das carteiras (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)
De maneira geral, os 💥️fundos imobiliários têm sentido os impactos negativos do 💥️coronavírus e a tendência é seguir assim – pelo menos no curto prazo.
As incertezas em relação à 💥️covid-19 e a necessidade de medidas de isolamento social e de restrição do fluxo de pessoas nas ruas para diminuir o ritmo de contágio do novo vírus retraem as atividades econômicas, incluindo o 💥️setor imobiliário.
Estão em curso renegociações e descontos de aluguéis, assim como ainda há casos de atrasos nos pagamentos e inadimplência de alguns locatários. O resultado disso é a queda na distribuição de rendimentos pela maioria dos FIIs.
Por sua vez, a adoção do home-office por diversas empresas nos grandes centros urbanos e a sequência desse esquema de trabalho no “novo normal” pode afetar o segmento de lajes corporativas nos principais centros urbanos. Do outro lado, no segmento de galpões logísticos, houve aumento de demanda e da remuneração dos fundos em função do crescimento do 💥️e-commerce.
Em maio, o Ifix, índice de fundos imobiliários negociados na B3, subiu 2,03%. Houve tímida recuperação das cotas e dos valores patrimoniais dos FIIs com o retorno gradual de algumas atividades, porém no acumulado do ano a desvalorização do Ifix (💥️IFIX) ainda era de 16,88%.
Apesar das dificuldades atuais, os fundos imobiliários são alternativas de diversificação das carteiras, desde que bem analisados e escolhidos. Segundo analistas e assessores de investimentos, no médio e longo prazo, o segmento tende a ser favorecido principalmente pela baixa taxa de juros da economia.
Neste cenário, o 💥️Big Data SmartBrain revela quais foram os FIIs mais investidos em maio pelos grandes investidores.
Este levantamento é feito com base nos dados de sua plataforma de consolidação de investimentos, que processa 210 mil extratos diariamente, somando mais de R$ 120 bilhões de investidores atendidos por consultores e gestores de patrimônio independentes. Os investidores analisados, em sua maioria, possuem mais de R$ 300 mil e são dos segmentos Alta Renda ou Private.
💥️Ranking dos 10 fundos imobiliários favoritos em maio:
No ranking dos mais investidos de maio, vemos que metade dos fundos mudaram em relação ao mês anterior. Em maio, os novos fundos imobiliários mais escolhidos pelos investidores foram RECT11, um FII híbrido da gestora REC – Real Estate Capital e que tem na carteira edifícios corporativos e CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários; o SPTW11, fundos de lajes corporativas que é conduzido pela Brasil Plural Gestão de Produtos e o RBVA11 da gestora Rio Bravo, que atua na locação de imóveis para agências bancárias e redes de varejistas. Além disso, o MGFF11, fundo de fundos imobiliários da Mogno Capital, e o MALL11, FII do segmento de shopping centers da Brasil Plural retornaram à lista de preferências no mês passado.
Os outros FIIs já estavam no ranking em abril e prosseguiram em maio, apesar de mudanças nas posições. O BRCR11, fundo de lajes comerciais sob a gestão do BTG Pactual passou da segunda para a primeira posição, trocando de lugar com o MXRF11, fundo híbrido da XP Asset Management que investe em títulos imobiliários e em outros FIIs. Já o VISC11, fundo imobiliário da área de shoppings da Vinci Partners manteve-se no terceiro lugar.
O que chama atenção também é que todos os 10 FIIs do ranking acumulam desvalorização no ano. No entanto, em maio, seis deles tiveram desempenho positivo, sendo que a melhor performance foi do UBSR11, fundo de recebíveis imobiliários com uma alta de 11%, seguido pelo MXRF11 da XP, que subiu 7,66%.
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