Cármen Lúcia rejeita habeas corpus pedido por Sara Winter
Uma das líderes do grupo autodenominado “300 do Brasil”, Sara foi presa temporariamente na segunda-feira (15) pela Polícia Federal (PF) (Imagem: Facebook/Sara Winte
A ministra 💥️Cármen Lúcia, do 💥️Supremo Tribunal Federal (STF), negou na noite de ontem (18) um ✅habeas corpus à militante Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, que foi presa esta semana no âmbito de um inquérito sobre atos antidemocráticos.
Uma das líderes do grupo autodenominado “300 do Brasil”, Sara foi presa temporariamente na segunda-feira (15) pela 💥️Polícia Federal (PF), por ordem do ministro 💥️Alexandre de Moraes, também do Supremo, e a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O mandado de prisão tem duração inicial de cinco dias.
Outras cinco pessoas também foram presas na mesma operação. O objetivo, de acordo com nota divulgada pelo 💥️Ministério Público Federal (MPF), é apurar o esquema de financiamento e de organização de atos de rua com o objetivo de atacar as instituições democráticas.
A abertura desse inquérito foi autorizada em abril pelo STF, a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, para apurar possível violação à Lei de Segurança Nacional depois que manifestantes levantaram faixas pedindo a intervenção militar e o fechamento de instituições democráticas durante ato em apoio a Bolsonaro em Brasília e outras cidades do país. Uma das linhas de investigação apura o envolvimento de parlamentares.
Sara também já foi alvo, na semana passada, de mandado de busca e apreensão no chamado inquérito das fake news, que tramita no Supremo sob a mesma relatoria de Alexandre de Moraes e apura ameaças e difamações proferidas contra os ministros da Corte nas redes sociais.
Após ter o celular e o computador apreendidos, Sara publicou um vídeo nas redes sociais em que diz que gostaria de “trocar socos” com o ministro.
Em decorrência dessas declarações, a militante foi denunciada pela Procuradoria da República do Distrito Federal (PRDF) pelos crimes de injúria e ameaça.
A defesa de Sara Winter alega que ela é alvo de perseguição política e que as manifestação da militante estão protegidas pelo direito constitucional à liberdade de expressão.
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