Valter Outeiro: Alisson, Neymar e mais 21
(Crédito: Divulgação Confederação Brasileira de Futebol & CBF)
Em uma situação hipotética, Tite sai da Seleção, Renato Gaúcho se aposenta e, por um acaso do destino, você assume a posição mais importante do futebol brasileiro.
Você precisa convocar jogadores para as eliminatórias, um jogo em Rosario contra a Argentina e outro em Maracaibo, contra a Venezuela.
Estamos três meses sem futebol: como você vai avaliar os jogadores? Qual será o critério para escolher Alisson, Neymar e mais 21?
É justamente essa a dúvida atual do mercado: selecionar boas empresas, se não sabemos nada sobre o que vai acontecer com seus lucros.
Dá uma olhadinha neste gráfico do J.P. Morgan Asset Management:
Fonte: J.P. Morgan Asset Management
Das 500 maiores empresas dos EUA, cerca de 20% divulgaram projeções para os lucros deste ano. As outras 400 ainda não divulgaram estimativas.
Se os próprios executivos não conseguem prever os lucros de seus negócios, como o mercado vai conseguir?
Incertezas e oportunidades
Voltamos a Amarelinha: você provavelmente não discordou da presença de Alisson (melhor goleiro do mundo) e Neymar (melhor jogador brasileiro na atualidade) dentre os 23.
E, justamente, a pergunta: por que esses dois são certos na convocação? A resposta: porque eles já provaram seu valor e, pelo histórico consistente de resultados, deverão continuar em alta performance.
Este deve ser o seu racional neste atual momento, comprar empresas que ainda prevalecerão na vanguarda na Copa do Qatar em 2022.
Existem os casos de jogadores novos, como Vinicius Jr do Real Madrid, que certamente vão dar muitas alegrias a seus torcedores.
Voltando às empresas, o gráfico anterior se relaciona a pesquisa realizada pela Fortune com os 500 maiores CEOs dos EUA:
Fonte: Fortune
Na pesquisa, além da preocupação clara com a saúde dos funcionários, as duas respostas mais escolhidas envolvem elementos de incerteza.
E é na incerteza que devemos investir, como brilhantemente falou Pedro Cerize, responsável pela série A Carta dentro da Inversa e colunista do 💥️Money Times.
A chave da porta
Em relação aos temas da semana, a decisão histórica de trazer a Selic para 2,25% ao ano traz o Brasil para o patamar dos países desenvolvidos, com juro real abaixo de 1%.
O menor custo de captação para as empresas e as melhores condições de financiamento para os consumidores devem estimular consumo e investimento no médio prazo, apesar do animal spirit (expressão utilizada para medir a coragem dos empresários) e da disposição das famílias a gastarem permanecerem ainda quietas.
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A análise feita por Álvaro Frasson, economista do BTG Pactual digital, é cirúrgica para sintetizar o rumo da política monetária: “O Copom fechou a porta, mas não trancou”.
Para finalizar:
Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Alex Sandro; Arthur, Casemiro, Philippe Coutinho e Neymar; Gabriel Jesus e Vinicius Jr.
Essa seria minha escolha agora se tivesse que montar o time que vai estrear na Copa de 2022.
O viés são-paulino prevalece, mas, em uma segunda instância, por que ter ações de um banco que você não tem conta? Ou papeis de uma operadora que você não é cliente?
Fica a reflexão.
Vai Brasil!
Aproveito para indicar a leitura do novo livro de Pedro Cerize, onde ele conta parte do seu aprendizado no mercado financeiro. Só clicar neste link aqui.
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