Raízen e Wilmar decidem encerrar parceria em trading de açúcar

Raízen

A Raízen desejava que a joint venture evoluísse em termos de oportunidades compartilhadas de investimentos, o que nunca aconteceu (Imagem: Facebook/Raízen)

A brasileira 💥️Raízen, maior produtora de açúcar do mundo, e a trading asiática de 💥️commodities Wilmar International decidiram encerrar a parceira que mantêm na joint venture RAW, que atua no 💥️mercado 💥️internacional da commodity, disseram quatro fontes familiarizadas com o assunto.

Joint venture 50-50, a RAW foi anunciada por ambas as empresas em 2016 como uma medida para combinar esforços da maior produtora de açúcar bruto com uma das maiores tradings do produto.

A dissolução da companhia, que buscava rivalizar com a líder de trading Alvean, joint venture entre 💥️Cargill e Copersucar, vai deixar o mercado mais fragmentado, com mais players podendo originar o açúcar da Raízen.

“A venture está sendo dissolvida, eles estão se separando”, disse um operador de commodities com base nos 💥️Estados Unidos.

Uma segunda fonte, do mercado europeu de açúcar, confirmou a separação, afirmando que as visões que as empresas compartilhavam em 2016 mudaram.

A fonte disse que a Raízen desejava que a joint venture evoluísse em termos de oportunidades compartilhadas de investimentos & o que nunca aconteceu, levando a companhia a explorar novas áreas sozinha.

Uma terceira fonte, no mercado de commodities dos EUA, disse que apesar do fim da joint venture, as duas empresas planejam continuar fazendo negócios. Mas a estrutura, com escritórios em São Paulo e na Europa, não existirá mais.

As fontes pediram para não ser identificadas, já que possuem negócios relacionados a ambas as companhias.

Procurada, a Raízen disse que não comentaria o assunto neste momento. A Wilmar não respondeu a pedidos por comentários.

A RAW se tornou um grande “player” do mercado global de açúcar quando foi formada.

Raízen Energia

Procurada, a Raízen disse que não comentaria o assunto neste momento (Imagem: Site da Raízen)

A empresa negociava toda a produção de açúcar de alta polarização (very high polarization, ou VHP, em inglês) da Raízen, que ultrapassa os 3 milhões de toneladas, além do volume originado pela própria Wilmar & o que levava a quantidade total a quase 4,5 milhões de toneladas, considerando apenas o açúcar do Brasil.

O fim da joint venture deve abrir oportunidades para outros “players”.

“Isso abre um pouco mais de espaço no mercado, porque a Wilmar não vai mais obter todo o seu açúcar com a Raízen, então é uma notícia muito importante”, disse um operador do mercado europeu de açúcar.

Nesta semana, o vencimento do contrato julho do açúcar bruto negociado na ICE chamou atenção do mercado pelo fato de a Raízen ser a maior responsável pelas entregas contra o vencimento, de quase 200 mil toneladas, enquanto a Wilmar foi vista como recebedora de parte desse volume.

Operadores começaram a questionar o motivo de as empresas utilizarem o sistema da bolsa para movimentar açúcar, uma vez que possuíam uma joint venture.

A Raízen é, ela própria, uma joint venture 50-50 entre a brasileira 💥️Cosan (💥️CSAN3) e a 💥️Shell.

Além da atuação no ramo açucareiro, a Raízen é também a maior produtora de etanol do Brasil e está entre as três maiores distribuidoras de combustíveis do país, controlando os postos de bandeira Shell.

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