Gasolina e alimentos impulsionam inflação do consumidor dos EUA em junho
O aumento, que encerrou três meses seguidos de queda, foi impulsionado pela alta dos preços da gasolina e dos alimentos (Imagem: REUTERS/Charles Platiau)
Os preços ao consumidor nos 💥️Estados Unidos tiveram o maior aumento em quase oito anos em junho com a reabertura das💥️ empresas, mas o núcleo do índice sugeriu que a💥️ inflação permanece sem forças e permite ao 💥️Federal Reserve continuar injetando dinheiro na💥️ economia em dificuldades.
O Departamento do Trabalho informou nesta terça-feira que seu índice de preços ao consumidor subiu 0,6% no mês passado, o maior ganho desde agosto de 2012, após recuar 0,1% em maio.
O aumento, que encerrou três meses seguidos de queda, foi impulsionado pela alta dos preços da gasolina e dos alimentos.
Nos 12 meses encerrados em junho, o índice subiu 0,6%, após acréscimo de 0,1% em maio, este o menor aumento em base anual desde setembro de 2015.
Economistas consultados pela💥️ Reuters previam que o índice aumentaria 0,5% em junho e avançaria 0,6% ano a ano.
As empresas reabriram após fecharem em meados de março para retardar a disseminação de Covid-19. Mas novos casos da doença respiratória surgiram em grande parte do país, levando alguns Estados a reverter ou interromper a reabertura.
A economia entrou em recessão em fevereiro.
O 💥️Fed está injetando dinheiro na economia por meio de medidas extraordinárias, incluindo compras de ativos em larga escala e canalização de empréstimos para empresas.
Separadamente, o governo forneceu quase 3 trilhões de dólares em estímulos fiscais, contribuindo para um déficit orçamentário mensal recorde em junho.
Temia-se que o estímulo sem precedentes pudesse alimentar a inflação. Mas com um recorde de 33 milhões de pessoas recebendo benefícios desemprego, economistas esperam que a inflação deva permanecer benigna.
O Fed está injetando dinheiro na economia por meio de medidas extraordinárias, incluindo compras de ativos em larga escala e canalização de empréstimos para empresas (Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque)
Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o índice subiu 0,2% em junho após recuar 0,1% em maio. Os aumentos nos custos de vestuário e saúde foram compensados por uma inflação do aluguel moderada.
O chamado núcleo do índice caiu por três meses consecutivos pela primeira vez desde que a série começou em 1957. Nos 12 meses até junho, o núcleo do índice aumentou 1,2%, igualando a alta de maio.
O Fed acompanha o índice de preços PCE para a meta de inflação de 2%. O núcleo do PCE aumentou 1,0% em maio na comparação anual, o menor avanço desde dezembro de 2010. Os dados do núcleo do PCE de junho serão divulgados no final deste mês.
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